São Paulo, domingo, 10 de fevereiro de 2002 |
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PAINEL S.A. Ilusão Abram Szajman, presidente da Fecomercio-SP, considera excessivamente otimista a meta de inflação de 3,5% fixada pelo Banco Central para este ano. Tarifas Segundo Szajman, só os preços administrados (fixados pelo governo) devem subir 6% neste ano, o que dificilmente permitirá que a inflação fique abaixo dos 5%. O empresário acha mais provável a inflação superar a casa dos 6%, como em 2001. Confiança O consumidor está mais otimista pelo terceiro mês consecutivo, segundo pesquisa de janeiro do índice de confiança da Fecomercio SP. O consumidor deixou de prestar atenção à crise argentina e passou a acreditar na recuperação da economia americana. Coisa de homem De acordo com a pesquisa da Fecomercio, o índice de confiança aumentou 2% em janeiro. A confiança foi maior entre os homens. Agronegócio O Banespa bateu seu recorde na liberação de recursos para o agronegócio em 2001. Foram R$ 900 milhões em empréstimos para o setor. Ajuda Para garantir o pagamento do 13º de seus empregados no final de 2001, mais de 9.900 empresas solicitaram ao Banco do Brasil um total de R$ 366 milhões em financiamento. Esse valor é 24% superior ao contratado no ano anterior. Segunda mão Em janeiro, a Seminovos Localiza praticamente dobrou suas vendas em relação ao mesmo mês de 2001. Foram 1.219 carros em suas 15 lojas no Brasil, contra 658 no ano passado. Oportunidade A Parmalat vai participar, excepcionalmente, da Páscoa deste ano. A empresa vai aproveitar o sucesso de sua última campanha publicitária, que mostra crianças fantasiadas de letras do alfabeto, para lançar o Ovo da Turma das Letrinhas. E-mail - guilherme.barros@uol.com.br ANÁLISE Ajuda questionável
O anúncio do governo de eliminar as barreiras do Brasil para
as exportações argentinas é uma
ajuda questionável para a recuperação da economia do vizinho, na opinião do economista
Antônio Corrêa de Lacerda, da
Sobeet (Sociedade Brasileira de
Estudos de Empresas Transnacionais e Globalização Econômica). A melhor contribuição
que o Brasil poderia dar aos argentinos seria mobilizar, em nome da sua liderança no Mercosul, um pacote de ajuda externa.
O economista acha que, se "passar o chapéu" entre os países do
G7 e mobilizar a opinião dos órgãos multilaterais, o Brasil poderia ajudar muito mais a Argentina e sem a necessidade de
grandes sacrifícios. De quebra,
ainda seria favorecido com a
melhora do ambiente. |
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