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OUTRO LADO
Companhia diz que vai tomar medidas cabíveis
DENISE CARVALHO
DA REPORTAGEM LOCAL
Em nota, a assessoria de
comunicação da Vasp informa que o Departamento Jurídico da companhia está
"tomando todas as medidas
cabíveis" para reverter a decisão da Justiça. Ainda ontem, diz o comunicado, a
empresa esperava que fossem despachados seus recursos, "que têm como objetivo revogar a prisão civil
por 90 dias de seu presidente, sr. Wagner Canhedo".
Os advogados do empresário solicitaram à Justiça
Federal um habeas corpus
para que Canhedo responda
em liberdade ao processo
que corre na Vara Federal de
Execuções Fiscais em São
Paulo. Até a conclusão desta
edição, os dois advogados
que o acompanhavam na cela da Polícia Federal não haviam concedido entrevistas.
Segundo o mandado de
prisão contra Canhedo, o
empresário rejeitou a penhora mensal do faturamento da Vasp -que seria feita
para pagar a dívida do empresário com o INSS-, sob
a alegação de que não conseguiria cumprir suas obrigações essenciais, "tais como o
pagamento de salários aos
seus próprios funcionários".
A Folha enviou um recado
aos advogados, Marcos Vinicius de Almeida e Irineu
de Oliveira Filho, por meio
da assessoria de imprensa da
PF em Brasília.
Solicitou que ao menos
um deles se manifestasse sobre a prisão. Até a conclusão
desta edição, a reportagem
não havia sido atendida.
O filho do executivo, Wagner Canhedo Júnior, que visitou o pai na prisão, também se negou a falar. O acesso pessoal a Canhedo não foi
permitido.
A prisão foi decretada pelo
juiz da 8ª Vara das Execuções Fiscais da Justiça Federal em São Paulo, David Rocha Lima de Magalhães. Por
se tratar de prisão civil, diz a
decisão, o mandado de prisão "poderá ser revogado, a
qualquer momento, desde
que o depositário" pague a
dívida.
(ID)
Colaborou a Sucursal de Brasília
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