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Após atritos sobre CPMF,
Mantega é uma das estrelas
em festa da família Skaf
AUDREY FURLANETO
DÉBORA BERGAMASCO
DA COLUNA MÔNICA BERGAMO
Depois de meses de uma
"guerra" com Paulo Skaf, presidente da Fiesp, por causa da
CPMF, no ano passado, o ministro da Fazenda, Guido
Mantega, deixou para trás as
acusações do governo de que
os opositores do imposto defendiam a sonegação e foi uma
das estrelas do casamento do
filho de Skaf, André, com
Adriana Feffer, filha de David
Feffer, do grupo Suzano.
O casamento, anteontem,
num terreno da família Feffer,
no Jardim América, em São
Paulo, em que os pais e tios da
noiva passaram a infância, foi
ecumênico em vários sentidos: o noivo é de família árabe,
e a noiva é judia.
Entre os políticos, havia não
só estrelas do PT, como Guido
Mantega e Marta Suplicy, mas
também do PSDB. Estavam lá
Fernando Henrique Cardoso,
José Serra, Geraldo Alckmin,
Tasso Jereissati, Arthur Virgílio e Albano Franco. Do DEM
foram convidados o ex-governador Claudio Lembo, de SP, o
prefeito Gilberto Kassab e o líder do partido no Senado, José
Agripino Maia. Também estavam o ministro da Defesa, Nelson Jobim (PMDB), o comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, e o ministro do Supremo
Tribunal Federal Ricardo Lewandowski.
Entre os empresários, estavam Joseph Safra, Josué Gomes da Silva, da Coteminas,
Benjamin Steinbruch, da CSN,
Flávio Rocha, da Riachuelo, e
Marcelo Odebrecht, do grupo
Odebrecht.
Para ajudar o fluxo de carros
dos cerca de 1.600 convidados
que chegavam ao bairro residencial, 11 funcionários da
CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) de São Paulo usaram 80 cavaletes e 40 cones, armando cerca de 500 metros de reserva de vagas nos
arredores da rua Peru.
Centenas de seguranças que
acompanhavam os empresários e as autoridades ficavam
na cercania do local.
A cerimônia religiosa começou às 21h, com a entrada da
noiva ao som de "Enigma Variations", de Edward Elgar, e
terminou com "Aquarela", de
Toquinho.
A festa foi até as 5h, sem a
noiva e com pista cheia.
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