São Paulo, sábado, 10 de abril de 2010

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Claro cobra iguais condições para estatal

CIRILO JUNIOR
DA SUCURSAL DO RIO

O presidente da Claro, João Cox, disse ontem que vê de forma positiva a criação de uma empresa estatal para assumir as funções que a Telebrás teria no Plano Nacional de Banda Larga. Ele, no entanto, cobrou que sejam mantidas condições iguais para as empresas no mercado, sem que haja privilégios para a nova estatal.
Para Cox, a questão da melhoria das condições de acesso da rede de banda larga no país tem que ser tratada de forma prioritária. Ele comentou que o avanço na área de educação passa pelo aumento do uso da internet no país.
"Pode ser, por que não? [criar a estatal]. Se ela consegue vender serviço mais barato que uma empresa privada, por que proibir isso? Sou totalmente contra [proibir]. O que eu defendo é que as condições sejam equânimes. Tem que pagar o mesmo imposto, ter as mesmas obrigações, senão começa a criar anomalias", afirmou, depois de participar do 7º Encontro Brasileiro de Agências de Publicidade, realizado no Rio de Janeiro.
Ao comentar o mercado de telefonia móvel, Cox estimou uma expansão acima dos 10% neste ano, com entrada de, pelo menos, 20 milhões de novos celulares. Atualmente, são 170 milhões de unidades.
A Claro detém 26% de participação no mercado de telefonia móvel no país, com um total de pouco mais de 45 milhões de clientes.


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