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Claro cobra iguais condições para estatal
CIRILO JUNIOR
DA SUCURSAL DO RIO
O presidente da Claro,
João Cox, disse ontem que
vê de forma positiva a criação de uma empresa estatal para assumir as funções que a Telebrás teria
no Plano Nacional de Banda Larga. Ele, no entanto,
cobrou que sejam mantidas condições iguais para
as empresas no mercado,
sem que haja privilégios
para a nova estatal.
Para Cox, a questão da
melhoria das condições de
acesso da rede de banda
larga no país tem que ser
tratada de forma prioritária. Ele comentou que o
avanço na área de educação passa pelo aumento do
uso da internet no país.
"Pode ser, por que não?
[criar a estatal]. Se ela consegue vender serviço mais
barato que uma empresa
privada, por que proibir isso? Sou totalmente contra
[proibir]. O que eu defendo é que as condições sejam equânimes. Tem que
pagar o mesmo imposto,
ter as mesmas obrigações,
senão começa a criar anomalias", afirmou, depois
de participar do 7º Encontro Brasileiro de Agências
de Publicidade, realizado
no Rio de Janeiro.
Ao comentar o mercado
de telefonia móvel, Cox estimou uma expansão acima dos 10% neste ano,
com entrada de, pelo menos, 20 milhões de novos
celulares. Atualmente, são
170 milhões de unidades.
A Claro detém 26% de
participação no mercado
de telefonia móvel no país,
com um total de pouco
mais de 45 milhões de
clientes.
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