São Paulo, sexta-feira, 10 de maio de 2002

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Aneel fixa custo baixo de energia de emergência

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Além do erro da Aneel na previsão de receita com o seguro anti-racionamento, integrantes da GCE foram pegos de surpresa pelo custo máximo da energia fixado pela agência. As empresas que pretendem investir em termelétricas informaram a integrantes do governo que o valor é baixo e não estimula investimentos.
A Aneel fixou em R$ 72,35 por MWh o valor máximo que poderá ser repassado ao consumidor. O valor será revisto pela Aneel, após consulta pública. Os investimentos privados são necessários para aumentar a capacidade de geração de energia e, com isso, evitar novo racionamento.
O investimento privado em termelétricas é de US$ 7,2 bilhões, contra US$ 2,3 bilhões do setor público. O programa emergencial de termelétricas prevê que sejam instaladas 40 novas usinas.
Ontem, o TCU (Tribunal de Contas da União) divulgou relatório informando que a crise de energia foi um fator que contribuiu para reduzir o crescimento da economia brasileira em 2001.
Para o TCU, ocorreram atrasos nas obras de expansão do setor elétrico e progressiva queda de investimentos, insucesso das tentativas de implementação das usinas termelétricas, entre outros.



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