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Aneel fixa custo
baixo de energia
de emergência
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Além do erro da Aneel na
previsão de receita com o seguro anti-racionamento, integrantes da GCE foram pegos de
surpresa pelo custo máximo da
energia fixado pela agência. As
empresas que pretendem investir em termelétricas informaram a integrantes do governo que o valor é baixo e não estimula investimentos.
A Aneel fixou em R$ 72,35
por MWh o valor máximo que
poderá ser repassado ao consumidor. O valor será revisto pela
Aneel, após consulta pública.
Os investimentos privados são
necessários para aumentar a
capacidade de geração de energia e, com isso, evitar novo racionamento.
O investimento privado em
termelétricas é de US$ 7,2 bilhões, contra US$ 2,3 bilhões
do setor público. O programa
emergencial de termelétricas
prevê que sejam instaladas 40
novas usinas.
Ontem, o TCU (Tribunal de
Contas da União) divulgou relatório informando que a crise
de energia foi um fator que
contribuiu para reduzir o crescimento da economia brasileira em 2001.
Para o TCU, ocorreram atrasos nas obras de expansão do
setor elétrico e progressiva
queda de investimentos, insucesso das tentativas de implementação das usinas termelétricas, entre outros.
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