DA REPORTAGEM LOCAL

Com a recuperação nos mercados, o dólar também caiu em relação a várias moedas. Divisas do Chile, da Austrália e da África do Sul, todos com importante presença no mercado de commodities, também se valorizaram.
As maiores variações ocorreram no Chile (12,7%), na África do Sul (12,23%), no Brasil (11,66%) e na Noruega (9,2%), países menos afetados pela crise e com situação fiscal mais equilibrada.
O mesmo não aconteceu com o México (4,58%) e a Rússia (-9,11%), ambos entre os maiores exportadores de petróleo e gás, mas com a economia mais frágil.
Vizinho dos EUA, o México tem forte dependência da economia americana. "O preço das commodities não explica sozinho a variação do câmbio. O México é exportador de petróleo, a moeda [peso] perdeu valor e eles pediram US$ 40 bilhões ao FMI", diz Nathan Blanche, sócio da Tendências Consultoria.
Com os demais países do leste, a Rússia tem um mercado consumidor menor e problemas com bancos.
"De abril para cá, o Brasil deu uma descolada do mundo. O investidor estrangeiro vê o Brasil muito melhor do que quase todos os emergentes", disse Paulo Lowndes Dale, da gestora Sparta, especialista em commodities.


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