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São Paulo, terça-feira, 10 de junho de 2003
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PAINEL S.A. Lula... O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu ontem à noite, no Palácio da Alvorada, com Cássio Casseb (BB) e Jorge Mattoso (CEF). ...e os bancos Lula quer buscar formas de os bancos oficiais cobrarem juros mais baixos do que o mercado e assim influenciar os bancos privados. BB e CEF acham difícil executar a idéia. Inadimplência O número de cheques devolvidos por empresas atingiu em maio o maior nível desde janeiro de 1995, segundo dados da Equifax. Foram 375.949 cheques, um aumento de 11,3% em relação a abril e de 17,3% em comparação a maio de 2002. Virada Até abril, os números da Equifax registraram quedas nos níveis de inadimplência. Em maio, houve uma inversão na tendência. Os títulos protestados por empresas também aumentaram: 4,7% sobre o mesmo mês de 2002. Desacelerada O IPV (Índice de Preços no Varejo) da Fecomercio-SP apresentou uma queda de pouco mais de meio ponto percentual, na primeira pesquisa de junho em relação ao fim de maio: passou de 2,45% para 1,79%. Colaboradores O segmento de semiduráveis (vestuário, calçados e tecidos) registrou uma desaceleração na alta de preços de 6,58% para 5,68%, segundo o IPV. Foi a maior retração entre todos os segmentos pesquisados. Rodada tecnológica A Fiesp e o Eurocentro promovem a partir de hoje, na Fispal, a maior rodada de negócios desde 1995. Serão 37 empresas européias e 140 brasileiras do setor de tecnologia e processamento de alimentos. Por um fio O acordo da BCP com os credores tem tudo para ser assinado nesta semana. Dos 34 bancos credores, apenas um não assinou o acordo, o Itaú. Pelo acordo, o controle da BCP é transferido para os credores, que tentam vender a empresa. Bolsa social Será lançada amanhã, em São Paulo, a BVS (Bolsa de Valores Sociais). Trata-se de uma Bolsa formada por projetos educacionais em que empresas e pessoas físicas poderão fazer suas doações. Raymundo Magliano (Bovespa) participa do lançamento da BVS, que terá Alvaro Augusto Vidigal na presidência. Mordida 1 A tributação sobre os lucros das empresas no Brasil ficou estagnada em 34%, durante 2002, segundo pesquisa da KPMG feita em 68 países. Nos EUA, também não houve mudança, mas no país a tributação atinge 40% do lucro. Mordida 2 Nos latinos, de acordo com a KPMG, a Argentina manteve o percentual de 35%, enquanto o México conseguiu fazer uma pequena redução na tributação sobre os lucros de 35% para 34%. Frota reforçada A Localiza anunciou a compra de 1.500 carros da Fiat. O investimento de aproximadamente R$ 25 milhões é uma aposta na melhora do turismo nacional em julho. A locadora de veículos conta hoje com 30 mil carros. E-mail - guilherme.barros@uol.com.br Mais retração
O Iedi (Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial) reviu a sua projeção para o resultado da indústria no segundo trimestre do ano. A expectativa era que houvesse um empate com o mesmo período de
2002. Mas com os últimos números do IBGE a estimativa é que ocorra uma queda de 1%. "É a conta do ajuste da inflação", diz Júlio de Almeida, do Iedi.
"Os juros altos, para conter os preços, bateram na produção",
afirma. "Haverá uma melhora a partir de setembro, se o BC começar a cortar a Selic em pelo menos um ponto, neste mês." |
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