da Reportagem Local

As 500 maiores empresas brasileiras faturaram US$ 309,2 bilhões em 1998, um valor 10,5% superior ao resultado do ano anterior, estabelecendo um recorde nos 26 anos da publicação "Melhores e Maiores", da revista "Exame".
Os lucros dessas empresas cresceram 11% no mesmo período, passando de US$ 6,4 bilhões, em 1997, para US$ 7,1 bilhões, no ano passado.
Com o apoio técnico de consultores do Fipecafi (Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras), da USP, a publicação analisa cerca de 2.000 balanços de empresas de 22 setores da economia brasileira.
Os seguintes critérios são utilizados para a avaliação do desempenho das empresas: receita operacional bruta, liderança no mercado, rentabilidade, crescimento, liquidez corrente, investimento imobilizado e valor adicionado por empregado.
Nos 22 setores analisados pela 26ª edição de "Melhores e Maiores", que chega às bancas no fim deste mês, as empresas com melhor desempenho foram: Yakult (alimentos), Embraer (automotivo), Coimex (atacado e comércio exterior), Skol-Caracu (bebidas), Agip-Liquigás (comércio), Beira Rio (confecções e têxteis), Camargo Corrêa (construção), Ericsson (eletroeletrônico), Bristol-Myers Squibb (farmacêutico), Natura (higiene, limpeza e cosméticos), Cimentos Liz (material de construção), Atlas (mecânica), Itabasco (mineração), Rigesa (papel e celulose), Vipal (plástico e borracha), 3M (química e petroquímica), Construtel (serviços), Correios e Telégrafos (serviços públicos), Tam-Meridional (serviços de transportes), Confab (siderurgia e metalurgia), Hewlett-Packard (tecnologia e computação) e Telesp (telecomunicações).
A instabilidade econômica é o tema central da publicação. Reportagens mostram as soluções encontradas pelo empresariado para enfrentar as mudanças da política econômica e os impactos da desvalorização cambial.


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