do FolhaNews

O presidente da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), Francisco Costa e Silva, apresentou ontem à Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara as primeiras conclusões do inquérito instaurado pela CVM sobre o caso das ações da Lightpar.
Segundo Costa e Silva, as investigações provam que quem ganhou no mercado futuro não atuou no mercado à vista. Portanto, na avaliação da CVM, não houve manipulação de preços.
O caso Lightpar começou a ser analisado após a grande valorização das ações da empresa, que passaram de R$ 0,60 para R$ 18.
Costa e Silva explicou que a Lightpar, que foi resultado da cisão da Light, só tinha em seu poder ações da Eletropaulo. A idéia era liquidar a Lightpar, por isso as ações da Eletropaulo foram distribuídas entre os acionistas e "a Lightpar se transformou em uma casca vazia".
Ele disse também que, no mercado de opções, quem ganhou também não teve atuação no mercado à vista. Ele afirmou que ficou comprovado que funcionários da Eletrobrás compraram ações, mas só após a divulgação da operação sobre infovias ao mercado.
A Eletrobrás resolveu utilizar a Lightpar como a empresa de operacionalização das infovias. A informação foi divulgada para o mercado e o valor das ações da Lightpar cresceram.


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