São Paulo, sábado, 10 de julho de 2004

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MERCADO FINANCEIRO

Com feriado em SP, moeda fecha a R$ 3,041; Bolsas sobem nos EUA após alívio maior com o petróleo

Dólar cai 0,59% em dia de poucos negócios

DA REPORTAGEM LOCAL

Apesar do feriado que fechou o mercado financeiro de São Paulo ontem, o dólar, movido por poucas operações, fechou em baixa de 0,59%.
O cenário internacional deu o tom do mercado. No exterior, o risco-país brasileiro recuou e os principais títulos da dívida subiram. O risco-país registrou baixa de 2,31% ontem e fechou aos 633 pontos.
O setor de petróleo se acalmou ontem, o que ajudou a melhorar os ânimos dos investidores. Em Nova York, o preço do barril do produto recuou 0,9%.
As Bolsas norte-americanas fecharam em alta. O Dow Jones, principal índice da Bolsa de Nova York, fechou com valorização de 0,41%.
A Nasdaq -Bolsa eletrônica onde são negociadas as ações de empresas de alta tecnologia- encerrou o dia com valorização de 0,57%. O destaque positivo em Wall Street ficou com o lucro líquido obtido pela General Electric no segundo trimestre deste ano.
No mercado de câmbio, o volume financeiro ontem equivaleu a um terço das operações de dias normais. O dólar encerrou o dia vendido a R$ 3,041.
Além do petróleo, o humor do mercado melhorou com a informação de que um banco estatal russo vai absorver cerca de 86% do banco Guta, que fechou as portas na última quarta-feira por problemas de liquidez.
A Bolsa de Valores de São Paulo não operou ontem, devido ao feriado. Na semana, a Bovespa registrou baixa de 3,16%.

Juros
Na próxima semana, o cenário internacional deve voltar a dar o tom dos negócios no mercado financeiro, especialmente a oscilação no valor do petróleo.
O próximo evento importante para ocorrer internamente, a reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) deste mês, acontecerá apenas na outra semana, entre os dias 20 e 21.
Durante a semana, as projeções dos juros futuros subiram na BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros).
A taxa do contrato DI (que acompanha os juros interbancários) mais negociado, com prazo de resgate em janeiro, subiu de 16,28% para 16,59% anuais na semana.


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