São Paulo, sábado, 10 de julho de 2004

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BARRIL DE PÓLVORA

Produto volta a ficar abaixo de US$ 40

Confirmação de alta na produção da Opep segura preços do petróleo

DA FOLHA ONLINE

A alta de quinta-feira nos preços do petróleo perdeu fôlego ontem com o anúncio de que a Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) irá implementar a segunda etapa do aumento da cota de produção de seus países-membros a partir de 1º de agosto em 500 mil barris por dia.
Os contratos de petróleo tipo Brent, para entrega em agosto, fecharam em baixa de 1,91%, cotados a US$ 37,05 em Londres. O barril do óleo tipo leve, para entrega em agosto, encerrou negociado, em Nova York, em queda de 0,92%, cotado a US$ 39,96.
O mercado financeiro reagiu bem às declarações do ministro saudita do Petróleo, Ali al Naimi, em entrevista ao jornal francês "Libération", publicadas ontem, que afirmavam que a decisão da Opep é "firme e irrevogável".
A Arábia Saudita produz, atualmente, 9,1 milhões de barris por dia e, segundo Ali al Naimi, pode subir o volume para até 10,5 milhões, caso o mercado necessite.
O barril do tipo cru leve havia voltado a romper a marca dos US$ 40 anteontem, após o anúncio feito pelo secretário de Defesa Interna dos EUA, Tom Ridge, de que a rede terrorista Al Qaeda poderia ter planos em andamento para novos ataques terroristas durante o período eleitoral norte-americano.
O cartel havia decidido em junho, em sua reunião em Beirute, aumentar a cota de produção dos países-membros em 2 milhões de barris por dia, com a possibilidade de decretar mais um aumento a partir de agosto, para tentar conter a alta dos preços. Em maio, o barril do tipo cru chegou a atingir a marca histórica de US$ 42,45.



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