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BARRIL DE PÓLVORA
Produto volta a ficar abaixo de US$ 40
Confirmação de alta na produção da Opep segura preços do petróleo
DA FOLHA ONLINE
A alta de quinta-feira nos preços do petróleo perdeu fôlego ontem com o anúncio de que a Opep
(Organização dos Países Exportadores de Petróleo) irá implementar a segunda etapa do aumento
da cota de produção de seus países-membros a partir de 1º de
agosto em 500 mil barris por dia.
Os contratos de petróleo tipo
Brent, para entrega em agosto, fecharam em baixa de 1,91%, cotados a US$ 37,05 em Londres. O
barril do óleo tipo leve, para entrega em agosto, encerrou negociado, em Nova York, em queda
de 0,92%, cotado a US$ 39,96.
O mercado financeiro reagiu
bem às declarações do ministro
saudita do Petróleo, Ali al Naimi,
em entrevista ao jornal francês
"Libération", publicadas ontem,
que afirmavam que a decisão da
Opep é "firme e irrevogável".
A Arábia Saudita produz, atualmente, 9,1 milhões de barris por
dia e, segundo Ali al Naimi, pode
subir o volume para até 10,5 milhões, caso o mercado necessite.
O barril do tipo cru leve havia
voltado a romper a marca dos
US$ 40 anteontem, após o anúncio feito pelo secretário de Defesa
Interna dos EUA, Tom Ridge, de
que a rede terrorista Al Qaeda poderia ter planos em andamento
para novos ataques terroristas durante o período eleitoral norte-americano.
O cartel havia decidido em junho, em sua reunião em Beirute,
aumentar a cota de produção dos
países-membros em 2 milhões de
barris por dia, com a possibilidade de decretar mais um aumento
a partir de agosto, para tentar
conter a alta dos preços. Em maio,
o barril do tipo cru chegou a atingir a marca histórica de US$ 42,45.
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