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Tele Global Crossing é vendida por US$ 250 mi
DA REDAÇÃO
A Global Crossing, empresa norte-americana concordatária e
envolvida em uma série de denúncias de fraudes, foi vendida
ontem para um consórcio da Hutchison Telecommunications com
a Sigapore Technologies Telemidia. A operadora de telefonia local, que chegou a valer dezenas de bilhões de dólares no boom do setor, aceitou ceder seu controle
acionário por US$ 250 milhões.
O negócio já vinha sendo discutido há algum tempo e tinha a aprovação dos credores da Global Crossing, mas só foi confirmado depois que ganhou sinal verde de um tribunal de falências de Nova York. O grupo de telecomunicações pediu concordata em janeiro passado.
Os novos controladores da companhia esperam que ela saia da concordata no começo do ano
que vem. "O investimento na
companhia, que possui uma
grande capacidade de transmissão em banda larga, está dentro
de nossa estratégia de ser um dos
grandes no setor", disse Canning
Fok, diretor da Hutchison.
Ontem, o presidente da comissão de serviços financeiros da Câmara dos Deputados dos EUA,
Michael Oxley, disse que planeja
intimar o Citigroup a entregar documentos relacionados a ações
vendidas em IPOs (oferta pública
inicial) que podem ter sido compradas por executivos da WorldCom, a dona da Embratel.
Oxley quer detalhes sobre como
o Salomon Smith Barney, uma divisão do Citigroup, e seu analista
de telecomunicações, Jack Grubman, fixaram o preço das ações
em questão. Quer saber ainda o
deputado se os clientes do analista
tiveram acesso a informações privilegiadas.
A comissão do Congresso norte-americano abriu uma sindicância para apurar um escândalo contábil de US$ 7,7 bilhões envolvendo a WorldCom. Grubman teria mantido suas recomendações para a companhia elevadas mesmo depois de ela dar sinais de problemas financeiros.
Grubman já responde a um processo sob a acusação de ter prejudicado investidores ao recomendar a compra de ações da WorldCom.
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