São Paulo, terça-feira, 10 de agosto de 2004

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Grãos ficam sem qualidade, afirma produtor

DA AGÊNCIA FOLHA, EM CAMPINAS

"Trabalho com a produção de café há dez anos e nunca tive um prejuízo tão grande por causa do excesso de chuva no inverno."
Com essa frase, o cafeicultor Vitório Meriato Domingues, 60, definiu o problema da colheita deste ano. "O café caiu demais e perdeu a qualidade. O fruto se mistura com as folhas e com a terra no chão e passa por um processo de fermentação e umidade."
Já o produtor Antônio Dias dos Santos, 56, disse que investirá mais em mão-de-obra por conta dos dias de chuva em que os trabalhadores ficaram parados.
"Como não utilizamos máquinas agrícolas na colheita por causa da topografia acidentada, nossa mão-de-obra é toda manual. Além disso, temos que pagar o salário deles pelos dias parados por causa da chuva", disse.
A região de Espírito Santo do Pinhal começou a apostar na cultura do café por volta de 1850. A maioria das famílias da região era de origem italiana. Hoje, o município tem 40 mil habitantes. O café é sua principal cultura. A Coopinhal, que reúne os cafeicultores da cidade e da região, foi fundada em 1959. (MS)


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