São Paulo, quarta-feira, 10 de agosto de 2005

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Em acordos anteriores, marca saiu do mercado

DA REPORTAGEM LOCAL

Eugênio Staub, o dono da Gradiente, sempre foi um dos maiores entusiastas da criação de uma empresa única de eletrônicos no país. Negociou, ao final dos anos 90, com a linha de frente da CCE, da Sharp e da Philco, na busca de uma acordo operacional. Teve conversas com o BNDES, o banco de fomento do governo, para que a instituição financiasse uma multinacional brasileira de eletrônicos, numa época de vendas estagnadas.
Na negociação fechada na última madrugada, o modelo pensado por ele foi substituído por um que pode colocar fim à marca Philco, o que a empresa nega. Pelo histórico de aquisições da Gradiente, todas as marcas de peso compradas pela companhia sumiram das prateleiras. A Telefunken, a última grande operação de compra do mercado, em 1989, foi adquirida e retirada das gôndolas. Com a Polyvox, aconteceu o mesmo nos anos 70.
Ao adquirir a empresa da família Setubal, que foi representada pela Íntegra Consultoria nas conversas, Staub acredita que aproveita uma oportunidade de expandir os negócios em TVs, o carro-chefe das empresas de eletrônicos. A venda do produto só cresce desde 2004, mas as margens são apertadas. Há muita gente vendendo TV no Brasil hoje. (AM)


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