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Em acordos anteriores, marca saiu do mercado
DA REPORTAGEM LOCAL
Eugênio Staub, o dono da
Gradiente, sempre foi um dos
maiores entusiastas da criação
de uma empresa única de eletrônicos no país. Negociou, ao
final dos anos 90, com a linha
de frente da CCE, da Sharp e da
Philco, na busca de uma acordo operacional. Teve conversas
com o BNDES, o banco de fomento do governo, para que a
instituição financiasse uma
multinacional brasileira de eletrônicos, numa época de vendas estagnadas.
Na negociação fechada na última madrugada, o modelo
pensado por ele foi substituído
por um que pode colocar fim à
marca Philco, o que a empresa
nega. Pelo histórico de aquisições da Gradiente, todas as
marcas de peso compradas pela companhia sumiram das
prateleiras. A Telefunken, a última grande operação de compra do mercado, em 1989, foi
adquirida e retirada das gôndolas. Com a Polyvox, aconteceu o mesmo nos anos 70.
Ao adquirir a empresa da família Setubal, que foi representada pela Íntegra Consultoria
nas conversas, Staub acredita
que aproveita uma oportunidade de expandir os negócios
em TVs, o carro-chefe das empresas de eletrônicos. A venda
do produto só cresce desde
2004, mas as margens são apertadas. Há muita gente vendendo TV no Brasil hoje.
(AM)
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