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Setor teme guerra de preços
DA REPORTAGEM LOCAL
O mercado foi pego de surpresa
pelo anúncio da negociação entre
as empresas de eletrônicos ontem. Redes de lojas temem aumento na concentração do mercado com a compra da Philco e
riscos de uma guerra de preços
mais acirrada entre concorrentes.
Segundo dados que constam no
balancete da Gradiente de 2004, o
resultado negativo no último trimestre da empresa no ano passado -o prejuízo foi de R$ 10,9 milhões, ou 54,5% do total do ano-
"é explicado pela perda do lucro
bruto, decorrente da redução de
preços de venda de alguns produtos para manter a competitividade no mercado e pela provisão para estoques obsoletos".
A Gradiente deve ter ganhos financeiros com o aumento do poder de barganha com fornecedores, e isso pode ou não ser repassado ao consumidor. Isso porque
ela comprará maiores volumes de
insumos e pode obter descontos.
"A Gradiente ganha ânimo renovado para fincar pé na disputa
pelo mercado de TVs "de combate'", diz Eugenio Foganholo, sócio
da Mixxer Consultoria.
Segundo avaliação de uma rede
de varejo de eletrônicos de grande
porte, as guerras de preços podem ser benéficas ao consumidor, mas há um efeito nocivo ao
cliente com essa operação: o aumento da concentração no mercado. Menos marcas reduzem a
opção ao comprador. No entanto,
como ainda existem dez marcas
de eletrônicos no país, a concorrência pode se dar por aí.
(AM)
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