São Paulo, sexta, 10 de outubro de 1997.




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MERCADO FINANCEIRO
Bovespa sobe 2%; NY e Londres recuam

da Reportagem Local

A Bolsa de Valores de São Paulo, influenciada pela proximidade do vencimento no mercado de opções, fechou com valorização de 2% e forte volume de negócios (R$ 909,2 milhões).
Em outros dias, sem a influência do vencimento de opções do próximo dia 20, o mercado de ações muito provavelmente seguiria o caminho das principais Bolsas: fecharia em queda, ainda no rescaldo das declarações do presidente do Federal Reserve (o banco central dos EUA), Alan Greenspan.
Em Nova York, o Dow Jones Industrial de 30 ações encerrou a sessão com queda de 0,42%, enquanto em Londres o FT-100, índice que acompanha as principais ações do mercado londrino, terminou o dia recuando 0,84%.
Além do vencimento de opções, a Bolsa paulista subiu embalada pelo fluxo de novos investidores, que estão entrando via fundos de investimento do mercado interno e também vindos do exterior.
Telebrás PN, representando 63,3% dos negócios do mercado à vista, subiu 2,32%, com volume financeiro de R$ 501,1 milhões.
Já as empresas do setor de energia subiram em média 1,4%, de acordo com o IEE (Índice de Energia Elétrica). Eletrobrás ON, o terceiro papel mais negociado no dia, teve valorização de 3,13%.

Câmbio
No mercado de compra e venda de dólar, o dia foi de recuo das cotações nos negócios para entrega futura, da BM&F.
No caso da moeda norte-americana para novembro, por exemplo, a queda foi de apenas 0,01%, projetando variação cambial de 0,77% para este mês. Para novembro, o mercado futuro terminou o dia projetando correção de 0,80%.
Segundo operadores, a queda das cotações do dólar futuro deve continuar ocorrendo, principalmente devido ao grande volume de títulos cambiais colocados no mercado recentemente pelo BC.

Nova York
Em Nova York, os investidores decidiram agir com cautela, depois que a possibilidade de alta dos juros básicos dos EUA cresceu com as declarações de Greenspan.
No final do dia, no entanto, as taxas dos T-bonds de 30 anos recuaram um pouco, fechando a 6,36% ao ano, depois de bater, na máxima, 6,46%.
(LUIZ CINTRA)


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