DA REPORTAGEM LOCAL

Depois da Varig, que depende do fim de uma disputa entre credores e administradores para se candidatar à nova ajuda, agora é a TAM que se prepara para postular um financiamento do BNDES.
A companhia contratou o banco Fator para desenhar um modelo de capitalização a ser apresentado a investidores. O BNDES não seria o único procurado, diz a empresa. Mas as preferências recaem sobre o banco estatal.
A TAM pretende usar os eventuais recursos para investir na expansão de seu centro tecnológico, em São Carlos, onde é feita a manutenção das aeronaves, e em treinamento de funcionários.
Procurado pela Folha, o banco Fator confirmou, por meio de sua assessoria, ter sido contratado, mas se negou a fornecer detalhes do plano de capitalização.
Um eventual pedido de injeção de capital ao BNDES já era esperado desde setembro. Naquele mês, a TAM surpreendeu o mercado ao anunciar o pior balanço de sua história: terminou o segundo trimestre de 2002 com prejuízo recorde de R$ 238 milhões. Daniel Martin, presidente da companhia, confirmou, na época, ter havido ""troca de informações com o BNDES" sobre o mercado de aviação e admitia o pedido de financiamento. (JAD)


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