São Paulo, Terça-feira, 11 de Janeiro de 2000


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MERCADO FINANCEIRO

Bovespa tem maior alta desde novembro

da Reportagem Local

Os mercados brasileiros iniciaram a segunda semana do ano animados com notícias internas e externas. As Bolsas subiram, enquanto dólar e juros caíram.
O entusiasmo dos investidores foi estimulado pela definição da data do leilão do Banespa, marcado inicialmente para 16 de maio, e também pela mudança na regra dos FIFs e FACs, que poderão aplicar até 49% do dinheiro dos cotistas em renda variável.
O mercado também estava otimista em relação à primeira prévia do IGP-M de janeiro, que foi divulgada no final da tarde. A taxa de 0,73% ficou dentro das expectativas.
Além disso, o comportamento positivo das Bolsas nos EUA, animadas com a megafusão entre America Online e Time Warner, influiu na percepção dos investidores de que o "minicrash" da semana passada já foi superado.
A Bolsa de Valores de São Paulo voltou a fechar acima dos 17 mil pontos, patamar em que esteve apenas no último pregão de 99, em 30 de dezembro.
O Ibovespa, que reúne as ações mais negociadas, teve alta de 4,37%, com 17.022 pontos e um volume negociado de 873,72 milhões. Foi a maior alta em um só dia desde 3 de novembro último.
O dólar comercial também recuou e fechou sendo negociado a R$ 1,815, a sua cotação mais baixa deste mês. A desvalorização foi de 0,76% em relação à sexta-feira.
Segundo operadores, a entrada de cerca de US$ 150 milhões provenientes da emissão de eurobônus feita em dezembro por um grande banco brasileiro foi o principal motivo da queda.
Os juros futuros também caíram. O contrato DI de abril (que reflete a taxa de março), o mais negociado na BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros), caiu de 19,90% ao ano, no ajuste de sexta-feira, para 19,65% ontem.
A decisão do governo do Equador de dolarizar a economia não afetou os papéis brasileiros negociados no mercado norte-americano. O C-Bond teve valorização de 0,14% e foi negociado a 73,16% de seu valor de face. A maioria dos ADRs (American Depositary Receipts) das empresas brasileiras também se valorizou, com destaque para os papéis da Telebrás, que tiveram alta superior a 5%. (MAURO TEIXEIRA)


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