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UE também discute a compra de ativos "podres" de bancos
DA REDAÇÃO
No mesmo dia em que o governo norte-americano anunciou que irá comprar ativos
"podres" de instituições financeiras, os ministros das Finanças dos 27 países que compõem
a União Europeia chegaram a
um acordo para coordenar o
modo como vão lidar com os
papéis problemáticos de bancos, um dos motivos que levaram ao atual congelamento no
mercado de financiamento.
Os ministros afirmaram, em
comunicado, que eles precisam
de "uma ação coordenada para
garantir um campo de jogo uniforme e impedir distorções entre os bancos". Com essa declarações, eles sinalizam que não
querem que se repita o que
aconteceu no final do ano passado, com cada governo europeu apresentando o seu plano
de ajuda aos bancos.
A Comissão Europeia (o braço executivo do bloco) prometeu publicar nas próximas semanas as diretrizes sobre quais
ativos de bancos devem ser garantidos e como eles devem ser
avaliados. Essas diretrizes devem dar uma série de opções
para os governos, que poderão
escolher a melhor alternativa
para tentar resolver os problemas do seu sistema financeiro.
Mas a proposta já é alvo de
críticas. Para o ministro das Finanças alemão, Peer Steinbrueck, os órgãos reguladores
do bloco e alguns governos estão sendo muito rígidos, insistindo em que apenas os bancos
que estiverem com problemas
graves poderão receber dinheiro estatal para a compra de ativos problemáticos. O colega
holandês, Wouter Bos, manifestou opinião parecida, dizendo que existe "um consenso
crescente de que seria errado
limitar isso [a ajuda] aos bancos
em dificuldades agudas".
Ao garantirem possíveis perdas ou adquirem ativos "podres", os governos pretendem
fazer com que as instituições financeiras retomem o financiamento às famílias e às empresas, dando condições para que a
economia volte a crescer.
Com agências internacionais
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