Um funcionário do Ogmo chegou com 15 minutos de atraso à "parede" em frente do armazém 11, onde os estivadores já esperavam para ser designados para o serviço em dois navios.
Ele desceu às 13h do ônibus do órgão que, escoltado por dois carros da PM, distribui os escaladores pelas várias "paredes" do cais.
O escalador teria de escolher somente trabalhadores com número ímpar de registro, mas a maioria dos cerca de 60 presentes tinha cartão com número par.
Pela manhã, o mesmo problema ocorreu e, em pelo menos um caso, o Ogmo aceitou a escalação de trabalhadores com número par para uma equipe que acabou entrando no navio para trabalhar. No turno das 13h, a ordem era não aceitar homens de turmas pares para fazer o trabalho das turmas ímpares e vice-versa.
Hostilizado pelos estivadores, o escalador da "parede" em frente ao armazém 11 tentou fazer a escolha dos homens durante 40 minutos, mas teve de desistir. Mesmo com a ajuda de um PM, chegou a errar, incluindo algarismos do dígito final no momento de "cantar" as chamadas, o que o fez convocar trabalhadores de número par, gerando confusão. (FS)


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