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Exportações batem recorde semanal
Vendas ao exterior somam US$ 3,561 bi no período, e saldo alcança US$ 1,693 bi; semimanufaturados têm maior alta
Média diária de exportações
vai a US$ 712 mi e também é
a maior já registrada;
acumulado no ano supera o
do mesmo período de 2005
ANA PAULA RIBEIRO
DA FOLHA ONLINE, EM BRASÍLIA
A balança comercial brasileira bateu mais um recorde na
primeira semana de julho. Entre os dias 1º e 9, as exportações
somaram US$ 3,561 bilhões, o
maior valor já registrado para o
período desde 2000, quando
teve início a série do Ministério
do Desenvolvimento.
O alto volume de vendas para
o exterior contribuiu para o superávit comercial -saldo positivo entre exportações e importações- de US$ 1,693 bilhão. É
o maior saldo positivo semanal
desde a quinta semana de julho
do ano passado, quando foi de
US$ 1,97 bilhão. Já as importações somaram US$ 1,868 bilhão
na primeira semana do mês.
A Secretaria de Comércio Exterior não comentou se o encerramento da greve de quase
dois meses dos auditores fiscais, no início deste mês, afetou
as vendas de produtos brasileiros para o exterior.
Com a paralisação, os embarques de mercadorias sofreram
atrasos. No entanto, na semana
passada, o secretário Armando
Meziat avaliou que a volta ao
trabalho dos auditores teria
impacto no início de julho no
sentido de aumentar os volumes de embarques.
Em junho, o superávit comercial foi de US$ 4,082 bilhões, o maior resultado mensal do ano.
A média diária de exportações -total comercializado por
dia útil- foi de US$ 712,2 milhões, também recorde e um
aumento de 35,2% em relação a
julho do ano passado.
O aumento foi registrado nas
três categorias de produtos. As
vendas de itens semimanufaturados foram as que mais cresceram, 45%. O desempenho dos
básicos foi 35,5% maior que o
registrado em julho de 2005. As
exportações de manufaturados
tiveram a menor alta, 31,4%.
Com o bom resultado da primeira semana de julho, a balança no acumulado do ano inverteu a tendência de queda e voltou a apresentar crescimento
na comparação com 2005.
O saldo está positivo em US$
21,225 bilhões no ano, um crescimento de 5,95% em relação
ao mesmo período de 2005.
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