São Paulo, terça-feira, 11 de julho de 2006

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Exportações batem recorde semanal

Vendas ao exterior somam US$ 3,561 bi no período, e saldo alcança US$ 1,693 bi; semimanufaturados têm maior alta

Média diária de exportações vai a US$ 712 mi e também é a maior já registrada; acumulado no ano supera o do mesmo período de 2005

ANA PAULA RIBEIRO
DA FOLHA ONLINE, EM BRASÍLIA

A balança comercial brasileira bateu mais um recorde na primeira semana de julho. Entre os dias 1º e 9, as exportações somaram US$ 3,561 bilhões, o maior valor já registrado para o período desde 2000, quando teve início a série do Ministério do Desenvolvimento.
O alto volume de vendas para o exterior contribuiu para o superávit comercial -saldo positivo entre exportações e importações- de US$ 1,693 bilhão. É o maior saldo positivo semanal desde a quinta semana de julho do ano passado, quando foi de US$ 1,97 bilhão. Já as importações somaram US$ 1,868 bilhão na primeira semana do mês.
A Secretaria de Comércio Exterior não comentou se o encerramento da greve de quase dois meses dos auditores fiscais, no início deste mês, afetou as vendas de produtos brasileiros para o exterior.
Com a paralisação, os embarques de mercadorias sofreram atrasos. No entanto, na semana passada, o secretário Armando Meziat avaliou que a volta ao trabalho dos auditores teria impacto no início de julho no sentido de aumentar os volumes de embarques.
Em junho, o superávit comercial foi de US$ 4,082 bilhões, o maior resultado mensal do ano.
A média diária de exportações -total comercializado por dia útil- foi de US$ 712,2 milhões, também recorde e um aumento de 35,2% em relação a julho do ano passado.
O aumento foi registrado nas três categorias de produtos. As vendas de itens semimanufaturados foram as que mais cresceram, 45%. O desempenho dos básicos foi 35,5% maior que o registrado em julho de 2005. As exportações de manufaturados tiveram a menor alta, 31,4%.
Com o bom resultado da primeira semana de julho, a balança no acumulado do ano inverteu a tendência de queda e voltou a apresentar crescimento na comparação com 2005.
O saldo está positivo em US$ 21,225 bilhões no ano, um crescimento de 5,95% em relação ao mesmo período de 2005.


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