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INFLAÇÃO
Índice foi maior em julho por causa da alta de combustíveis e tarifas públicas
IPCA cai para 0,56% em agosto
da Sucursal do Rio
O IPCA (Índice de Preços ao
Consumidor Amplo) caiu em
agosto para 0,56%, contra 1,09%
de julho. O índice recuou porque
não houve mais a pressão da alta
dos combustíveis e das tarifas públicas (telefone e eletricidade), cujo impacto foi maior nos meses de
junho e julho, segundo o IBGE
(Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística).
Em julho, o item gasolina havia
liderado as altas detectadas pela
pesquisa do instituto, com
12,49%. No mês passado, o impacto da gasolina foi de 4,16%.
Metas
O IPCA é o índice que vai balizar o sistema de metas de inflação,
a nova âncora do Plano Real. Até
o final do ano, pelo novo sistema,
o índice deverá ser de 8%, podendo variar dois pontos percentuais
para mais ou para menos. Até
agosto, o IPCA acumulado estava
em 5,68%.
O IBGE não faz projeção, mas
informa que, se não houver novo
reajuste dos combustíveis, "nada
indica que haverá pressões sobre
a inflação de setembro", segundo
Rita Sbano, chefe da Divisão de
Pesquisas Mensais do Departamento de Índice de Preços do IBGE.
Segundo o instituto, o INPC
(Índice Nacional de Preços ao
Consumidor) de agosto também
caiu: foi de 0,74%, em julho, para
0,55%. O acumulado do ano está
em 5,21%.
Preços
Os índices calculados pelo IBGE
não têm revelado a diferença encontrada pela FGV (Fundação
Getúlio Vargas) entre os preços
no atacado e no varejo.
Essa diferença, para a FGV, caracteriza uma "bolha inflacionária" que poderá aparecer tão logo
a economia retome seu crescimento.
Para a analista do IBGE, nada
indica que isso vá acontecer.
O IPCA mede o custo de vida
para famílias com rendimento de
até 40 salários mínimos.
O universo do INPC inclui apenas famílias com renda entre um
e oito salários mínimos.
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