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C-Bonds têm maior valor desde julho
da Reportagem Local
Os C-Bonds, títulos da dívida
brasileira mais comercializados
no exterior, atingiram ontem cotação de 64,16% do seu valor de
face. No mês, os papéis se valorizaram 7,27%.
É o maior valor atingido pelos
papéis desde 7 de julho. Naquela
ocasião, os C-Bonds foram comercializados a 64,25%. Depois,
começaram a cair, chegando à cotação de 58,19% no mês passado.
Os C-Bonds refletem o grau de
confiança externa na economia
brasileira: quanto menor o deságio do papel, mais o comprador
acredita na capacidade do governo em honrar seu compromisso
no momento do pagamento.
A diminuição da percepção de
que os juros norte-americanos
vão subir novamente neste ano
tem ajudado os papéis brasileiros.
Com juros estáveis, os T-Bonds
(títulos do Tesouro dos EUA) ficam menos atrativos. Assim, há
uma tendência de procura por
papéis que, apesar de conterem
riscos maiores, paguem mais.
O "bug do milênio" (possibilidade de falha em sistemas computadorizados na virada do ano)
também empurra o investidor
para os C-Bonds.
Agências de investimentos norte-americanas têm recomendado
a diminuição de dinheiro exposto
em países latino-americanos, temendo problemas causados pelo
bug. Uma opção considerada segura é comprar títulos de dívida.
"Ao contrário da percepção anterior, os títulos de dívida de Brasil e Argentina têm se mostrado
uma boa opção", disse à rede de
TV CNN Morris Offit, presidente
do Offitbank, em Nova York.
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