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MERCADO FINANCEIRO
Juros atingem menor cotação na BM&F
da Reportagem Local
Os juros cotados pela BM&F
(Bolsa de Mercadorias & Futuros) continuam em queda. Ontem, a taxa anual projetada para
outubro ficou em 20,07%.
É o menor índice para contratos de outubro (com vencimento
em novembro) e significam uma
queda de 0,69% em relação a anteontem -e de 5,37% em relação
ao início do mês.
A taxa se aproxima também da
Selic (os juros de mercado), que
estão em 19,5% ao ano.
A tendência é que a taxa de juros futuros mantenha sua trajetória de queda. Após as últimas medidas do governo, como a redução do compulsório para bancos
em dez pontos percentuais, a expectativa é de uma redução nos
juros de mercado.
Haverá duas oportunidades para que isso ocorra. A primeira, no
próximo dia 22, na reunião extraordinária do Copom (Comitê
de Política Monetária), formado
pela diretoria do Banco Central.
A segunda será na reunião
mensal do Copom, que acontecerá em 6 de outubro. No último
encontro, não houve alteração na
taxa -o que contribui para alimentar a expectativa de queda. A
previsão é de um recuo entre 0,25
e 0,5 ponto percentual.
Como os contratos negociados
na BM&F pagam um prêmio ao
seus compradores, cada vez que
os juros futuros se aproximam da
Selic indica uma aposta de que os
juros de mercado vão cair.
A Bolsa de Valores de São Paulo
teve um dia de alta ontem. O fechamento em 0,63%, no entanto,
ficou longe da máxima do dia (de
1,26%).
Entre as 45 ações mais negociadas em Bolsa, 27 terminaram em
alta, 14 em baixa e 4 ficaram estáveis.
Os destaques de alta ficaram
com a Brahma PN (preferenciais), com valorização de 7,9%, e
com a Ipiranga PN, que subiu
7,8%. As energéticas, destaques
de anteontem, apresentaram
queda, na maioria.
Das dez ações mais negociadas,
no entanto, oito apresentaram alta -o que justifica a elevação
média da Bolsa.
O volume, de R$ 596,310 milhões, foi considerado bom para
uma sexta-feira, quando o investidor costuma escapar do pregão,
à espera de uma nova semana.
(MARCELO DIEGO)
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