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Jóias ficam em média 41,4% mais caras em 1 ano
DA REPORTAGEM LOCAL
Em um ano, os preços das jóias
aumentaram em média 41,40%.
Na esteira, bijuterias (11,22%) e
relógios (11,15%) também subiram. Embora orientado à parcela
da população de poder aquisitivo
mais alto (e o último, em tese, a
abdicar do consumo), o setor de
jóias não resistiu: deve fechar
2002 com faturamento máximo
de R$ 1,22 bilhão, 20% menor do
que em 2001.
"O ano passado prometia muito
e não se realizou. Este ano foi coerente: ruim por inteiro", diz Ecio
Morais, representante da Ajesp
(Associação dos Joalheiros do Estado de São Paulo).
O principal motivo para o aumento nos preços, diz Morais, foi
a alta do dólar: entre 48% e 50%
dos custos são na moeda americana -as duas principais matérias-primas do setor, o ouro e as gemas, são cotadas em dólares.
""Passaremos um final de ano difícil. O mercado está assustado de
um modo geral, e isso tem reflexo
nas vendas", completa.
Lavanderias
As lavanderias, segmento ainda
incipiente no Brasil, não pretendem perder o rumo depois do
empurrão dado no ano passado
pelo racionamento, quando receberam uma legião de novos clientes, que recorriam ao serviço para
não correr o risco de estourar a
cota de energia. Duas das principais redes, a 5 à Sec (170 lojas franqueadas) e a Dryclean USA (68 lojas), alegam que mantêm suas tabelas inalteradas desde meados
de 2001.
""Passamos por reavaliação total
dos custos. Houve renegociação
com fornecedores e substituição
de itens, como os insumos, que
hoje são todos nacionais", diz
Philippe Jean, diretor-executivo
da Dryclean USA. Ainda assim,
estima que haverá redução de
20% no faturamento, por conta
do fim do racionamento e devido
à crise econômica.
""Nossos preços vêm sendo
mantidos. O que houve foram pequenos "realinhamentos"", diz Silvia Amaral, diretora de marketing
e operações da 5 à Sec.
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