|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Países discutem menor tributação a importado
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Brasil e Argentina querem chegar à próxima reunião do GMC
(Grupo do Mercado Comum)
-fórum executivo dos países do
Mercosul-, a se realizar em dezembro em Montevidéu (Uruguai), com uma posição consensual para diminuir o número de
exceções na TEC (Tarifa Externa
Comum), sobretudo na área de
bens de capital.
A TEC é a tarifa única que os
países do Mercosul cobram na
importação de produtos de outros países. Cada um dos sócios
tem uma lista de produtos que estão excluídos da TEC. Normalmente, a alíquota de importação
desses bens é maior, já que se trata
de setores que os países querem
proteger. Com a unificação, haveria redução desses índices.
"Temos, a médio prazo, de diminuir essas exceções", disse ontem o secretário executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Márcio Fortes, que esteve reunido com o secretário de Indústria, Comércio e
Pequena e Média Empresa do governo argentino, Alberto Dumont, no BNDES.
Atualmente, a lista de exceções
tanto do Brasil como da Argentina chega a cem produtos. Embora
concorde com a posição brasileira, Dumont ressalvou que, depois
da crise do ano passado a situação
da economia argentina é delicada
e não tem suportado a concorrência brasileira de produtos como
refrigeradores e fogões a gás.
"O mercado argentino ainda é
pequeno, e certos produtos têm
forte impacto", disse ele.
De janeiro a outubro deste ano,
houve crescimento de 90% das
exportações brasileiras para a Argentina, segundo o secretário brasileiro de Comércio Exterior, Ivan
Ramalho. As importações brasileiras da Argentina cresceram em
R$ 1,2 bilhão. No período, o Brasil
registra déficit de cerca de R$ 750
milhões. Apesar do forte crescimento, o volume de comércio entre os dois países ainda é inferior
ao de 2001.
Texto Anterior: Superávit da balança comercial já atinge US$ 20,77 bilhões em 2003 Próximo Texto: EUA e Peru vão iniciar conversas para acordo bilateral de comércio Índice
|