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CONTROLE DE PREÇOS
Oferta monetária não basta para prever inflação, diz Bernanke
DA FOLHA ONLINE
O Federal Reserve (o banco central norte-americano)
acompanha de perto a oferta
monetária no país, mas não
se vale apenas dessa informação para estabelecer a política monetária do país a fim
de controlar a inflação, disse
ontem o presidente do Fed,
Ben Bernanke.
"Embora uma confiança
excessiva em agregados monetários como guia da política [monetária] fosse uma atitude pouco sábia no contexto
dos Estados Unidos, o crescimento [da oferta] de dinheiro pode ainda conter informações importantes sobre
os desenvolvimentos econômicos futuros", disse ontem
Bernanke, em evento na Alemanha.
Para ele, a inovação tecnológica e no setor financeiro
nos últimos anos levou a novos tipos de contas bancárias
e outras mudanças que tornaram complicada a tarefa
de prever o fornecimento de
dinheiro no país.
Segundo Bernanke, uma
das maiores dificuldades é
fazer previsões sobre que
efeitos as mudanças na oferta e na demanda de dinheiro
podem ter sobre a atividade
econômica e a inflação.
"Novas tecnologias e práticas para efetuar pagamentos
mudaram substancialmente
nas últimas décadas e inovações como o 'internet banking" continuam. Como resultado, padrões de uso de
diferentes tipos de contas
mudaram algumas vezes de
modo rápido e imprevisível."
Já o presidente do Banco
Central Europeu, Jean-Claude Trichet, que participou do mesmo evento, ressaltou a importância dos indicadores de oferta monetária. Ele não quis comentar as
diferenças entre as duas economias que justificariam a
diferença de opinião entre
ele e Bernanke.
Reunião do Fed
O presidente do Fed não
fez comentários nem deu sinais de qual poderá ser a decisão do órgão na reunião de
dezembro. A previsão dos
economistas é que os juros
permanecerão em 5,25%.
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