|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Empresa descarta fim do programa Smiles
DA REPORTAGEM LOCAL
Apesar da crise atravessada pela
Varig, o programa de fidelidade
da companhia será mantido. A
afirmação é do diretor do Smiles,
Marco Aurélio Botelho.
Segundo ele, cortar o programa
seria "dar um tiro no próprio pé".
A explicação é simples. Cerca de
70% da taxa de ocupação dos
vôos da empresa é constituída por
participantes do programa, o que
representa um contingente de 4,6
milhões de clientes. "A última coisa que faríamos seria a eliminação
do programa. Sem o Smiles, a empresa pára", afirmou Botelho.
A hipótese de "congelamento
das milhas", ou seja, suspensão
temporária da distribuição dos
prêmios, também foi descartada.
A atitude da empresa é endossada pelo consultor de aviação José
Carlos Martinelli. De acordo com
ele, os programas de fidelidade
são peças fundamentais para as
companhias aéreas, sobretudo
quando há uma carteira expressiva de clientes.
Para os passageiros, Martinelli
recomenda cautela. "Não se deve
correr para trocar os pontos acumulados", diz. Mesmo no caso de
desaparecimento da empresa
-hipótese remota na avaliação
do consultor-, as empresas parceiras do programa Smiles tendem a acolher os clientes e suas
milhas. A tese também é corroborada pelo gerente do programa.
Para evitar uma corrida às lojas
para a troca imediata das milhas
por passagens gratuitas, a empresa anunciou a reestruturação do
programa de fidelidade há uma
semana. Desde o final de novembro, todo usuário do programa
que tiver até 20 mil milhas para
vencer no dia 31 de dezembro poderá estendê-las por mais um
ano, pagando R$ 178 pelo serviço.
Texto Anterior: Frase Próximo Texto: Vasp quer criar mais uma empresa regional Índice
|