São Paulo, quarta-feira, 11 de dezembro de 2002

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Empresa descarta fim do programa Smiles

DA REPORTAGEM LOCAL

Apesar da crise atravessada pela Varig, o programa de fidelidade da companhia será mantido. A afirmação é do diretor do Smiles, Marco Aurélio Botelho.
Segundo ele, cortar o programa seria "dar um tiro no próprio pé". A explicação é simples. Cerca de 70% da taxa de ocupação dos vôos da empresa é constituída por participantes do programa, o que representa um contingente de 4,6 milhões de clientes. "A última coisa que faríamos seria a eliminação do programa. Sem o Smiles, a empresa pára", afirmou Botelho.
A hipótese de "congelamento das milhas", ou seja, suspensão temporária da distribuição dos prêmios, também foi descartada.
A atitude da empresa é endossada pelo consultor de aviação José Carlos Martinelli. De acordo com ele, os programas de fidelidade são peças fundamentais para as companhias aéreas, sobretudo quando há uma carteira expressiva de clientes.
Para os passageiros, Martinelli recomenda cautela. "Não se deve correr para trocar os pontos acumulados", diz. Mesmo no caso de desaparecimento da empresa -hipótese remota na avaliação do consultor-, as empresas parceiras do programa Smiles tendem a acolher os clientes e suas milhas. A tese também é corroborada pelo gerente do programa.
Para evitar uma corrida às lojas para a troca imediata das milhas por passagens gratuitas, a empresa anunciou a reestruturação do programa de fidelidade há uma semana. Desde o final de novembro, todo usuário do programa que tiver até 20 mil milhas para vencer no dia 31 de dezembro poderá estendê-las por mais um ano, pagando R$ 178 pelo serviço.


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