São Paulo, segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

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Investidor se especializou em emergentes

DA REPORTAGEM LOCAL

A segurança com que o economista Mohamed El-Erian, 50, fala do potencial de lucros dos ativos financeiros brasileiros vem da experiência. Enquanto, no fim de 2002, grandes investidores internacionais fugiam do país pelo medo da vitória de Luiz Inácio Lula da Silva na eleição presidencial, ele dobrou o volume de US$ 1 bilhão que a Pimco aplicava nos papéis brasileiros.
El-Erian repetiu a aposta em outras ocasiões -o executivo vem ao Brasil várias vezes ao ano para conversar com colegas do setor financeiro e farejar oportunidades- e ficou conhecido como um dos mais hábeis administradores de fundos de investimento em países emergentes, daí a paixão demonstrada ao defender que tais nações se tornarão protagonistas da história daqui a alguns anos.
Filho de um diplomata egípcio, o economista nasceu em Nova York. Graduou-se pela Universidade de Cambridge, no Reino Unido, e cursou o mestrado e o doutorado na Universidade de Oxford.
Trabalhou por 15 anos no FMI, atendendo países em desenvolvimento.
Fez carreira em bancos e, após sua primeira passagem pela Pimco (Pacific Investment Management Company), iniciada em 1999, foi, em 2006, para a Universidade Harvard administrar os recursos financeiros da instituição. Voltou para a Pimco como um dos seus diretores-executivos há aproximadamente um ano. (DG)


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