São Paulo, terça-feira, 12 de fevereiro de 2002 |
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PAINEL S.A. Triângulo... A Associação das Indústrias de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) não gostou do anúncio do governo de abrir as fronteiras para Argentina. Para a associação, a medida pode custar caro para a indústria nacional. A Abimaq teme que produtos de outros países -inclusive norte-americanos- entrem no Brasil, via Argentina, sem pagar tarifas. ... das Bermudas O temor da Abimaq se justifica. A Argentina tem acordo de livre comércio com vários países, entre eles, os Estados Unidos. Cinzas no ar 1 Gustavo Cunha Mello, consultor especializado em seguros, já arrisca dizer que a quebra da Enron Energy Services pode causar prejuízos às seguradoras tão grandes quanto os do atentado de 11 de setembro. Cinzas no ar 2 Em seu estudo, Mello verificou que o rombo pode chegar a US$ 10 bilhões. O prejuízo está distribuído pelas seguradoras nos EUA: AIG, Liberty,Travellers e Saint Paul. Como a Enron ainda está sob investigação, as seguradoras não fizeram nenhum desembolso. Líder A corretora Ágora Senior fechou o mês de janeiro assumindo a liderança no ranking da Bolsa de Valores de São Paulo, com um volume negociado de R$ 1,20 bilhão, ficando à frente da UBS Warburg (R$ 1,16 bilhão) e da Hegding Griffo (R$ 935,70 milhões). Verdes A Fiesp entregou, na semana passada, ao novo secretário de Meio Ambiente do Estado de São Paulo, José Goldemberg, a agenda com seus principais projetos na área para este ano. Entre eles: a bolsa de resíduos, a agenda da conformidade ambiental e a criação da Câmara Ambiental da Indústria Paulista. Competitivos Armínio Fraga (BC), Pimenta da Veiga (Comunicação) e Anthony Garotinho (RJ) confirmaram palestras no seminário promovido pela Telemar "A integração competitiva do Brasil via educação e tecnologia da informação", no próximo dia 4. Rota das latas A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) vai investir no mercado de exportação de enlatados. No foco, embalagens de aço, feitas com folhas metálicas da CSN, para café solúvel, carne enlatada e leite em pó. Afiada Com mais apostas nas exportações, e em lançamentos, como a linha para culinária japonesa, a Mundial, empresa brasileira de cutelaria, espera aumentar em 15% o faturamento de seu grupo Eberle Mundial (R$ 400 milhões), ainda neste ano. Inverno antecipado Em pleno verão, o Market Plaza, shopping de temporada da Doria Associados, já tem confirmada a participação de 12 empresas para a sua edição de inverno em Campos do Jordão (de 29 de maio e 28 de julho). E, das seis cotas de patrocínio, quatro já foram comercializadas. Multi brasileira A Stefanini IT Solutions, empresa multinacional brasileira com 12 subsidiárias no Brasil e seis no exterior, fechou 2001 com um faturamento 55% maior (R$ 138 milhões). E-mail - guilherme.barros@uol.com.br Análise Compensação
A desvalorização do peso argentino em relação ao dólar não
representa ameaça à balança comercial brasileira. Para Octavio
de Barros, economista-chefe do
BBV Banco, com a depreciação
cambial do peso, o Brasil vai
passar a importar mais da Argentina, mas deixará de comprar de outros mercados, sem
maior prejuízo para a balança. E
os preços mais competitivos dos
produtos argentinos não ameaçam as exportações brasileiras.
"Os produtos de exportação argentinos são complementares e
não substitutos aos brasileiros
no mercado internacional". |
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