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Brasil sobe sete posições em ranking de eventos
DA REDAÇÃO
Entre 2002 e 2004, o Brasil subiu
sete posições no ranking dos países que mais atraem eventos internacionais, passando da 21ª para a 14ª posição e se consolidando
como um dos principais destinos
também para esse tipo de turismo. E há expectativa de uma nova
ascensão quando forem fechados
os números de 2005.
Com os 106 eventos internacionais realizados no Brasil em 2004,
pelo menos US$ 45 milhões entraram no país. Deles, participaram
cerca de 87 mil pessoas, entre brasileiros e estrangeiros.
Responsável pelo trabalho de
captar e apoiar esse tipo de evento
pelo mundo, a Gerência de Captação e Promoção de Eventos foi
criada na atual gestão, em 2003.
Desde então, com o apoio desse
órgão, foram captados 71 eventos
-há até um marcado para
2012-, que, no total, devem render US$ 70,8 milhões para o país
-entre os que já foram realizados e os que ainda o serão.
Jeanine Pires, diretora de turismo de negócios e eventos da Embratur, explica que o trabalho não
pára em vender o país para determinado evento. "Depois de captá-lo, temos que promovê-lo para
que mais pessoas venham ao
evento, aumentando o ingresso
de visitantes", disse a diretora.
Os envolvidos no setor enumeram diversas vantagens para esse
tipo de negócio: ocupa leitos hoteleiros em época de baixa temporada, atrai para o país visitantes
que, depois, podem retornar trazendo suas famílias, os gastos dos
participantes costumam superar
os de turistas em viagens de lazer.
É um ramo tão lucrativo que a
maioria das capitais do país tem a
sua associação do tipo "convention bureau", trabalhando para
captar eventos que sejam itinerantes para as suas cidades.
Segundo a ICCA (Associação
Internacional de Congressos e
Convenções, na sigla em inglês), o
topo do ranking brasileiro é do
Rio de Janeiro -27ª colocada no
mundo em 2004-, seguido por
São Paulo -53ª do planeta.
Paulo Senise, diretor-executivo
do Rio Convention Bureau, diz
que esse tipo de negócio é responsável, hoje, por 13% a 14% da ocupação da hotelaria da cidade. "É
fácil vender o Rio porque misturamos hospitalidade e belezas naturais à oportunidade e aos bons
equipamentos, como Riocentro,
em que podemos organizar cinco
eventos simultaneamente."
Mas, para este ano, Senise vê os
negócios serem fechados com
mais lentidão do que em 2005.
"Sendo realista, não acho que vai
ser o melhor ano." Ele cita o aumento da concorrência como um
dos fatores a provocarem essa retração prevista para 2006.
Por São Paulo, Toni Sando, do
convention bureau local, afirma
que foi montada uma equipe especialmente para atrair e promover eventos internacionais. Ele cita os resultados de 2005: 60 negócios fechados. E enumera as vantagens paulistanas: "Temos 50 mil
quartos na cidade, e esse excesso
de oferta acaba sendo bom para a
cidade, pois podemos oferecer tarifas competitivas."
(FS)
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