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Indústria têxtil quer minimizar aumento
da Sucursal de Brasília
A indústria têxtil apresentou ontem ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio reivindicações para evitar um repasse
integral da desvalorização do real
aos preços do setor, o que pode
acontecer em março.
O presidente da Abit (Associação
Brasileira da Indústria Têxtil),
Paulo Antonio Skaf, pediu que o
Imposto de Importação sobre o algodão, hoje de 8%, seja zerado e
que o BNDES aumente os financiamentos às exportações do setor.
"Queremos minimizar os aumentos para o consumidor", disse
o presidente da Abit. O ministro
Celso Lafer (Desenvolvimento, Indústria e Comércio) assumiu o
compromisso de discutir as reivindicações da Abit com a equipe econômica, mas adiantou que o assunto é "complexo".
Skaf e outros 20 empresários do
setor têxtil informaram ao ministro que o algodão representa 70%
da matéria-prima das indústrias,
que consomem 800 mil toneladas
por ano (400 mil são importadas).
"Estamos sentindo o impacto da
desvalorização no preço internacional do algodão", disse Skaf.
Para ele, o nível dos reajustes em
março vai depender do "apoio do
governo" às questões apresentadas na reunião de ontem.
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