São Paulo, domingo, 12 de março de 2000


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COMÉRCIO VIRTUAL
Catálogos não temem a rede mundial

da Reportagem Local

A expansão da Internet não deve abalar o mercado de vendas por catálogos. A Domus, associação que representa companhias de venda direta, estima que se tiver algum efeito, isso poderá acontecer a partir de 2002.
A Hermes, há quase 60 anos no mercado, reforça o coro. "As vendas por catálogo crescem a cada ano. A Internet não vai interferir, porque o forte desse negócio é o relacionamento entre pessoas", afirma Marcelo Alves, gerente da Hermes.
Os dois mercados têm focos distintos. Enquanto as vendas diretas atingem diferentes classes sociais, o comércio pela Internet está concentrado nas camadas de maior poder de compra.
Além disso, as empresas que vendem por catálogos apostam na segurança do sistema para cativar o público. A Internet, ao contrário, gera certa desconfiança do consumidor, que ainda teme comprar com cartão.
"Nos anos 90, o setor de vendas por catálogo teve crescimento médio anual de 10%", diz Paulo César Quaglia, diretor da Domus.
No Brasil, o segmento de venda direta movimentou US$ 2 bilhões em 99, sendo que o comércio eletrônico gerou vendas de US$ 100 milhões no mesmo ano, segundo a PricewaterhouseCoopers. (FF e AM)


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