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COMÉRCIO VIRTUAL
Catálogos
não temem a
rede mundial
da Reportagem Local
A expansão da Internet
não deve abalar o mercado
de vendas por catálogos. A
Domus, associação que representa companhias de
venda direta, estima que se
tiver algum efeito, isso poderá acontecer a partir de 2002.
A Hermes, há quase 60
anos no mercado, reforça o
coro. "As vendas por catálogo crescem a cada ano. A Internet não vai interferir, porque o forte desse negócio é o
relacionamento entre pessoas", afirma Marcelo Alves,
gerente da Hermes.
Os dois mercados têm focos distintos. Enquanto as
vendas diretas atingem diferentes classes sociais, o comércio pela Internet está
concentrado nas camadas
de maior poder de compra.
Além disso, as empresas
que vendem por catálogos
apostam na segurança do
sistema para cativar o público. A Internet, ao contrário,
gera certa desconfiança do
consumidor, que ainda teme
comprar com cartão.
"Nos anos 90, o setor de
vendas por catálogo teve
crescimento médio anual de
10%", diz Paulo César Quaglia, diretor da Domus.
No Brasil, o segmento de
venda direta movimentou
US$ 2 bilhões em 99, sendo
que o comércio eletrônico
gerou vendas de US$ 100 milhões no mesmo ano, segundo a PricewaterhouseCoopers.
(FF e AM)
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