São Paulo, domingo, 12 de março de 2000


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VEÍCULOS
Incentivo valerá sobre incremento de vendas

da Reportagem Local

Para afastar o argumento de perda de arrecadação, num período em que o principal esforço do governo é viabilizar o ajuste fiscal, a Anfavea propõe que o bônus só incida sobre o incremento de vendas provocado pelo incentivo.
A entidade estima que o programa vai estimular a comercialização de 142 mil unidades nos 12 primeiros meses de vigência. Sobre esse volume a renúncia de IPI chega a R$ 99 milhões.
Indústria e governo precisariam definir um volume de mercado que seria normal sem a renovação -a Anfavea fala em 1,19 milhão de automóveis e comerciais leves. As vendas superiores a isso teriam acesso ao bônus, desde que devidamente comprovado que elas resultaram do programa.
A idéia é dividir a produção estimada em médias mensais para que seja feita a checagem. Se as vendas não atingirem a meta estabelecida, as montadoras não terão acesso ao desconto nos impostos, ainda que parte dessas vendas tenha sido feita com o bônus. O bônus ficaria acumulado para ser resgatado quando houver a superação.
A engenharia sugerida na proposta pela Anfavea não está voltada apenas para o bônus e não precisa de concessões apenas da indústria.
A entidade quer que o governo libere os carros velhos das multas existentes para que possa ser dada baixa na troca. Se o governo topar, precisará definir ainda como cobrar dos devedores, que já terão se livrado do carro, mas ficarão com o bônus nas mãos. (FP)


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