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VEÍCULOS
Incentivo valerá sobre
incremento de vendas
da Reportagem Local
Para afastar o argumento de
perda de arrecadação, num período em que o principal esforço do
governo é viabilizar o ajuste fiscal,
a Anfavea propõe que o bônus só
incida sobre o incremento de vendas provocado pelo incentivo.
A entidade estima que o programa vai estimular a comercialização de 142 mil unidades nos 12
primeiros meses de vigência. Sobre esse volume a renúncia de IPI
chega a R$ 99 milhões.
Indústria e governo precisariam
definir um volume de mercado
que seria normal sem a renovação
-a Anfavea fala em 1,19 milhão
de automóveis e comerciais leves.
As vendas superiores a isso teriam acesso ao bônus, desde que
devidamente comprovado que
elas resultaram do programa.
A idéia é dividir a produção estimada em médias mensais para
que seja feita a checagem. Se as
vendas não atingirem a meta estabelecida, as montadoras não terão acesso ao desconto nos impostos, ainda que parte dessas
vendas tenha sido feita com o bônus. O bônus ficaria acumulado
para ser resgatado quando houver a superação.
A engenharia sugerida na proposta pela Anfavea não está voltada apenas para o bônus e não precisa de concessões apenas da indústria.
A entidade quer que o governo
libere os carros velhos das multas
existentes para que possa ser dada
baixa na troca. Se o governo topar, precisará definir ainda como
cobrar dos devedores, que já terão
se livrado do carro, mas ficarão
com o bônus nas mãos.
(FP)
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