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VIZINHO EM CRISE
País tem hoje 3,3 milhões sem trabalho
Taxa de desemprego da Argentina diminui e fecha 2003 em 14,5%
DE BUENOS AIRES
A Argentina fechou o ano de
2003 com uma taxa de desemprego de 14,5%, segundo dados divulgados ontem pelo Indec, órgão
de estatísticas do governo.
Os números confirmam uma
tendência de queda nessa taxa
desde maio de 2002, quando o
país registrou um pico de desemprego da ordem de 21,6%.
Os dados apontam uma queda
de 1,8 ponto percentual no quarto
trimestre do ano passado em relação ao terceiro trimestre e de 5,9
pontos em relação ao primeiro
trimestre.
A taxa de subocupação também
registrou queda no quarto trimestre de 2003, ainda que menos pronunciada. No quarto trimestre, a
taxa foi de 16,3%, contra 16,6% no
terceiro trimestre e 17,7% no primeiro. Em maio de 2002, essa taxa
foi de 18,6%, segundo o Indec.
Reativação
Segundo o Indec, a recuperação
nos níveis de emprego se explica
pela reativação da atividade econômica do setor industrial nos últimos meses do ano.
Os números indicam que hoje
cerca de 3,3 milhões de pessoas
estão desempregadas ou subempregadas na Argentina. A taxa de
desemprego aumenta para 19,7%
caso se considere como desempregados os beneficiários do programa "Chefas e Chefes do lar Desempregados", que recebem do
governo subsídio mensal de 150
pesos (cerca de R$ 150).
Essas pessoas não estão incluídas na medição porque se parte
do pressuposto de que estão realizando algum tipo de trabalho como contrapartida pedida pelo
programa. Segundo levantamento do órgão encarregado do funcionamento do subsídio, no entanto, apenas 10% prestam a contrapartida.
(CVN)
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