São Paulo, sexta-feira, 12 de março de 2004

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VIZINHO EM CRISE

País tem hoje 3,3 milhões sem trabalho

Taxa de desemprego da Argentina diminui e fecha 2003 em 14,5%

DE BUENOS AIRES

A Argentina fechou o ano de 2003 com uma taxa de desemprego de 14,5%, segundo dados divulgados ontem pelo Indec, órgão de estatísticas do governo.
Os números confirmam uma tendência de queda nessa taxa desde maio de 2002, quando o país registrou um pico de desemprego da ordem de 21,6%.
Os dados apontam uma queda de 1,8 ponto percentual no quarto trimestre do ano passado em relação ao terceiro trimestre e de 5,9 pontos em relação ao primeiro trimestre.
A taxa de subocupação também registrou queda no quarto trimestre de 2003, ainda que menos pronunciada. No quarto trimestre, a taxa foi de 16,3%, contra 16,6% no terceiro trimestre e 17,7% no primeiro. Em maio de 2002, essa taxa foi de 18,6%, segundo o Indec.

Reativação
Segundo o Indec, a recuperação nos níveis de emprego se explica pela reativação da atividade econômica do setor industrial nos últimos meses do ano.
Os números indicam que hoje cerca de 3,3 milhões de pessoas estão desempregadas ou subempregadas na Argentina. A taxa de desemprego aumenta para 19,7% caso se considere como desempregados os beneficiários do programa "Chefas e Chefes do lar Desempregados", que recebem do governo subsídio mensal de 150 pesos (cerca de R$ 150).
Essas pessoas não estão incluídas na medição porque se parte do pressuposto de que estão realizando algum tipo de trabalho como contrapartida pedida pelo programa. Segundo levantamento do órgão encarregado do funcionamento do subsídio, no entanto, apenas 10% prestam a contrapartida. (CVN)


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