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Arrecadação tributária tem alta de 14,5%
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A arrecadação de tributos federais teve um aumento real
(acima da inflação) de 14,5%
no primeiro trimestre deste
ano com relação ao mesmo período de 2001. De janeiro a
março deste ano, o governo arrecadou R$ 57,5 bilhões e em
2001, R$ 50,2 bilhões.
Em março, a Receita Federal
recolheu R$ 17,2 bilhões, valor
5,5% maior do que os R$ 16,3
bilhões arrecadados em março
de 2001. Em comparação com o
mês de fevereiro, quando a arrecadação foi de R$ 17,5 bilhões, houve queda de 1,35%.
Os principais fatores que
contribuíram para o aumento
da arrecadação no trimestre foram o pagamento atípico de
imposto por empresas estatais
em janeiro e fevereiro e o pagamento de tributos de empresas
privadas que, após questionarem o pagamento, haviam feito
o depósito em juízo, mas as
companhias perderam a ação.
A arrecadação do Imposto de
Renda de Pessoa Jurídica teve
um aumento de 124% porque
os fundos de pensão começaram a pagar sua dívida com a
Receita, de cerca de R$ 7 bilhões.
Também contribuiu para engordar as receitas do governo o
aumento de 0,30% para 0,38%
na alíquota da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), que elevou a arrecadação do tributo
em 22,69%.
A queda de 24,9% nas importações no primeiro trimestre
deste ano contribuiu para reduzir em 32% a arrecadação do
Imposto de Importação no período, quando comparada com
2001. No entanto, esse imposto
representa somente 4,74% de
tudo o que o governo arrecada
e não interferiu no resultado.
De acordo com o secretário-adjunto da Receita Ricardo Pinheiro, em março a arrecadação foi menor do que em fevereiro porque o pagamento de
impostos atrasados feito pelos fundos de pensão foi menor.
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