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Dólar e petróleo ajudam álcool, aponta estudo
DA ENVIADA ESPECIAL AO RIO
O álcool pode ter preço mais
baixo que o da gasolina, sem
subsídios do governo, sempre
que o dólar estiver a R$ 2,70 e o
barril de petróleo cotado acima
de US$ 30,00, segundo estudo
apresentado ontem pelo economista José Roberto Mendonça de Barros no 17º Fórum
Nacional, no Rio.
Segundo ele, essa situação foi
registrada de fevereiro de 2004
a janeiro de 2005, quando a
produção de álcool teve competitividade maior que a de gasolina. A conseqüência foi o aumento da compra de carros
"flex fuel", que podem usar os
dois combustíveis.
A frota nacional desses veículos já está em 583,3 mil unidades, com venda recorde de 53,2
mil carros no mês passado,
quase o dobro do comercializado em abril de 2004.
O setor de açúcar e álcool foi
apontado como uma das apostas do futuro pelo ex-ministro
da Agricultura Marcus Vinícius Pratini de Moraes, também participante do fórum.
O Brasil já é o maior exportador do mundo dos dois produtos e deve ganhar mercado em
razão da decisão da OMC (Organização Mundial do Comércio) contra subsídios europeus
à exportação de açúcar e à
constante alta dos preços dos
petróleo no mercado internacional.
(CLÁUDIA TREVISAN)
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