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Ciro vê governo com "osso" das PPPs
DA SUCURSAL DO RIO
O ministro da Integração Nacional, Ciro Gomes, disse ontem
no Rio que, embora o "filé" já tenha ido "embora", ainda existe
"alguma alcatra" que possa ser
aproveitada pelas empresas interessadas em aderir às PPPs (Parcerias Público-Privadas).
"Mas o osso vai ficar para o Estado brasileiro suportar", previu o
ministro em entrevista antes da
palestra, sobre os programas da
pasta que comanda, no 17º Fórum
Nacional, na sede do BNDES.
Ciro Gomes disse acreditar que
as PPPs deslanchem a partir do
segundo semestre deste ano, mas
não vê nos projetos uma solução,
"como algum incauto pode imaginar", para os problemas de infra-estrutura do Brasil. Para o ministro, as PPPs terão um papel de
coadjuvante relevante, "mas será
um papel coadjuvante".
Ele deu o exemplo da rodovia
BR-116, que vai do Ceará ao Rio
Grande do Sul. O "filé" da estrada
seria o trecho entre Rio e São Paulo (a via Dutra), assumida pela
iniciativa privada em 1996, no primeiro governo do presidente Fernando Henrique Cardoso.
Outros trechos, não tão atraentes como a Dutra para o empresariado, ainda poderão ser disputados. Seria a "alcatra", na comparação do ministro.
E, para exemplificar o que seria
o "osso" nesse caso, Ciro Gomes
usou o caso do trecho de 150 km
da BR-116 entre os municípios
mineiros de Governador Valadares e Teófilo Otoni, que está
"completamente destruído".
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