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Vaga é quase certa, mas o salário pode ser pequeno
da Reportagem Local
A pesquisa da AFL-CIO tem
uma notícia boa e uma ruim: se o
jovem sair de casa em busca de
emprego nos EUA, terá grandes
chances de arrumar um. Mas ninguém garante que ele será bom ou
que pague bem.
A menor parte dos empregos
para jovens empregados (cerca de
um em cada quatro) está em
grandes corporações. O restante
está dividido em pequenas empresas ou colocações secundárias.
Durante os anos 80, as empresas
aumentaram em cerca de 8% os
valores gastos em benefícios para
jovens empregados. Nos anos 90,
o ritmo de investimento caiu para
4,2% (enquanto o salário de altos
executivos quadruplicou).
O jovem está otimista com o futuro econômico dos Estados Unidos, mas não acredita que isso será fator suficiente para aumentar
sua renda pessoal.
Para 62% dos entrevistados entre 18 e 24 anos, somente a educação e o trabalho pesado propiciam ascensão profissional.
Desde 1993, cerca de 75% dos
novos empregos criados pela administração Bill Clinton pagam
salários mínimos superiores a
US$ 11 por hora.
Mas a maioria dos jovens só encontra emprego entre os 25% das
vagas que pagam menos.
Metade dos jovens entrevistados disse que os novos empregos
criados nos Estados Unidos pagam pouco. Segundo os dados,
39% dos americanos brancos entre 18 e 34 anos ganham menos de
US$ 20 mil por ano. Entre os cidadãos negros, o índice é de 48%.
A pesquisa da Peter D. Hart Research Associates foi conduzida
por telefone, entre 10 e 15 de junho, com 752 trabalhadores norte-americanos, com idade entre
18 e 34 anos.
(MaD)
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