São Paulo, quinta-feira, 12 de outubro de 2006

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CRISE NO AR

Anac remarca para novembro leilão de espaços da Varig

DA FOLHA ONLINE, NO RIO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SALVADOR

A Anac (Agência de Aviação Civil) obteve vitória na Justiça e remarcou o leilão dos slots (espaços de pouso e decolagem) da Varig no Aeroporto de Congonhas (São Paulo) para os dias 8 e 9 de novembro.
Decisão favorável do desembargador Sergio Schwaitzer, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (Rio de Janeiro), reverteu a determinação do desembargador Paulo Espírito Santo, também do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (Rio de Janeiro), e autorizou a redistribuição desses espaços.
Schwaitzer questionou o uso de agravo regimental na decisão anterior, mas não entrou no mérito da questão.
O imbróglio nesse tribunal começou no último dia 14, quando o juiz federal Guilherme Couto de Castro, convocado para o Tribunal Regional Federal da 2ª Região, deu liminar favorável à Anac ao cassar a decisão do Tribunal de Justiça do Rio.
A Anac informou que repassaria 28 slots (espaços de pouso e decolagem) que pertencem à Varig no aeroporto de Congonhas (São Paulo) até 16 de outubro. A decisão foi suspensa pelo desembargador federal Paulo Espírito Santo, do TRF, que revisou decisão do próprio tribunal.
Anteontem, o presidente do conselho de administração da VarigLog, Marco Antonio Audi, criticou a Anac pela demora na obtenção da concessão para a nova Varig operar vôos. Após encontro com representantes do governo do Estado do Rio, Audi afirmou que a lentidão tem afastado eventuais parceiros.

Débitos da Vasp
Inicialmente marcado para o final deste mês, o leilão de três Boeing-737/200 da Vasp para pagar dívidas com 140 funcionários na Bahia foi suspenso pela juíza Andréia Mariani, da 11ª Vara da Justiça do Trabalho de Salvador.
Os advogados da Vasp argumentaram que a empresa está em recuperação judicial desde 28 de agosto. Pela lei, a Vasp tem um ano, a partir daquela data, para quitar o débito com os funcionários.
Segundo o Sindicato dos Aeroviários e Aeronautas da Bahia, a dívida é de R$ 5,5 milhões. De acordo com advogados dos ex-funcionários, a Vasp mantém em seu patrimônio 31 aeronaves.


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