São Paulo, quarta, 12 de novembro de 1997.




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FOTOGRAFIA
A medida faz parte de reestruturação da empresa para aumentar rentabilidade
Kodak vai demitir 10 mil empregados

das agências internacionais

O grupo norte-americano Eastman Kodak, que atua no setor de fotografia, anunciou ontem que vai demitir 10 mil de seus 95 mil funcionários em todo o mundo como parte de um plano de reestruturação.
O plano vai incluir uma série de medidas de austeridade que resultarão numa economia de ao menos US$ 1 bilhão nos próximos dois anos, segundo estimativa da empresa.
O objetivo é melhorar a rentabilidade e a competitividade do grupo e fazer frente ao seu principal concorrente, o grupo japonês Fuji.
As vendas da Kodak também vêm sendo prejudicadas por causa da valorização do dólar em âmbito internacional.
A Kodak anunciou ainda que a reestruturação vai incluir uma mudança em sua linha de produção de modo a melhorar a produtividade.
No próximo ano, a Kodak também vai reduzir os recursos destinados a pesquisa e desenvolvimento. Com isso, pretende obter uma economia entre US$ 100 milhões e US$ 150 milhões em relação a 1997.
"Esperamos concluir 1998 a um ritmo de redução de custos sensivelmente superior a US$ 500 milhões ao ano", disse George Fischer, presidente do grupo.
O grupo anunciou que a reestruturação vai representar gastos de cerca de US$ 1 bilhão no quarto trimestre deste ano.
A metade desses recursos será destinada ao programa de demissões e a outra metade, à redução de ativos.
"Vamos informar as pessoas afetadas pelas medidas o mais cedo possível", afirmou o diretor-geral da Kodak, Daniel Carp.



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