São Paulo, sábado, 13 de janeiro de 2001

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BC afirma que reajustes de tarifas públicas serão menores em 2001

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O reajuste das tarifas públicas deve ser 50% menor do que o aumento ocorrido em 2000, segundo estimativa do Banco Central.
Em estudo divulgado no final do ano passado, o BC afirma que "a magnitude dos reajustes de preços administrados previstos para o período aproxima-se de metade da observada em 2000".
No ano passado, a alta dos chamados preços administrados foi responsável pelo aumento de aproximadamente 1,7 ponto percentual da inflação acumulada em julho e agosto medida pelo IPCA.
Segundo o BC, os maiores reajustes do período foram registrados pelo álcool (alta de 32%) e pelas passagens aéreas (alta de 20%).
O BC diz ainda que "dificilmente (o reajuste) coincidirá com um forte aumento dos preços de alimentos", como ocorreu em 2000, o que deve fazer com que a inflação feche este ano em 3,9%.
A meta para o IPCA é de 4%, mas há uma margem de tolerância de até dois pontos percentuais para cima ou para baixo.
O impacto do aumento do salário mínimo na inflação (que deve chegar a 0,7 ponto percentual no IPCA deste ano) será compensado pelas reduções nos preços dos combustíveis e pela estabilidade dos preços dos alimentos.
O presidente do BC, Armínio Fraga, comemorou a notícia do cumprimento da meta de inflação para 2000.
Fraga disse, por meio da assessoria de imprensa do BC, que "o resultado do IPCA de 2000 confirma nossa visão de que a economia brasileira está entrando numa fase positiva, com inflação em queda e perspectiva de crescimento".
O IPCA do ano passado ficou em 5,97%, bem próximo da última estimativa do BC para a inflação de 2000, que era de 6%. Também era de 6% a meta de inflação, com uma margem de tolerância de até dois pontos percentuais.


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