São Paulo, sexta-feira, 13 de janeiro de 2006

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Sem eleições, passagem de ônibus sobe 10%

DA SUCURSAL DO RIO

De olho na reeleição ou na perspectiva de fazer sucessores, prefeitos adiaram reajustes de ônibus ou deram aumentos modestos em 2004, deixando para os eleitos reajustarem em 2005.
O aumento médio das passagens de ônibus passou de 4,74% em 2004 para 10,44% em 2005. Em 2003, o aumento fora maior -20,95%-, mas foi um ano em que os preços subiram de modo generalizado por conta da crise cambial provocada pelas eleições presidenciais.
Em 2004, ano eleitoral, 4 das 11 capitais pesquisadas pelo IBGE não reajustaram as passagens -São Paulo, Brasília, Salvador e Goiânia. Em 2005, só duas -Brasília, que já anunciou reajuste em 2006, e Fortaleza.
Os ônibus subiram menos que a inflação em 2004, diferentemente de 2005. Goiânia e São Paulo tiveram os maiores aumentos de 2005 -respectivamente 20% e 17,6%.


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