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EUROPA
País deve ter registrado crescimento zero no 4º trimestre, segundo governo
Alemanha cresce 0,9% em 2005
DA REDAÇÃO
O PIB (Produto Interno Bruto)
da Alemanha cresceu 0,9% no
ano passado, a menor taxa desde
2001, devido ao consumo interno
ainda fraco, e a economia pode ter
ficado estagnada no quarto trimestre, de acordo com o governo
do país.
O crescimento no ano passado
ficou abaixo do registrado em
2004, quando foi de 1,6%. O dado
era esperado por analistas, que
previam expansão de entre 0,8% e
0,9% para a maior economia da
União Européia. O desempenho
fraco da Alemanha deve puxar
para baixo a expansão do bloco.
O presidente do Escritório de
Estatística Federal da Alemanha,
Johann Hahlen, disse que o crescimento no quarto trimestre ficou
abaixo do registrado no terceiro
trimestre, quando ficou em 0,6%,
mas não forneceu o dado exato.
Nos últimos meses, os índices
de confiança dos consumidores e
dos empresários vinham tendo
bons resultados, com aumento
das exportações e dos investimentos das empresas. O crescimento do PIB, no entanto, parece
mostrar uma situação diferente.
Consumo fraco
Um dos obstáculos à expansão
do consumo interno é o alto número de desempregados, o que
faz com que os habitantes relutem
em gastar suas economias. No
ano passado, a taxa de desemprego ficou acima dos 11% na maior
parte do tempo.
Outro problema foram os altos
preços do petróleo e seus derivados durante o ano passado, o que
reduziu a renda disponível para a
compra de outros tipos de produtos. O consumo das famílias ficou
estagnado em 2005, após subir
0,6% no ano anterior.
O principal motor do crescimento do PIB foi a expansão das
exportações, que subiram 6,2%
no ano passado. Já as importações
cresceram 5%. "As exportações líquidas foram novamente o que
puxou o crescimento, além de
uma recuperação clara no investimento das empresas domésticas",
disse Alexander Koch, economista do HVB Group.
O ministro da Economia da Alemanha, Michael Glos, disse ontem que o resultado demonstra a
força da recuperação econômica
do país. "A economia alemã mais
uma vez mostrou sua força nas
exportações e sua alta competitividade."
Sobre o consumo interno fraco,
Glos disse que o problema era "o
mercado de trabalho difícil e o
avanço fraco da renda".
Economistas prevêem crescimento de cerca de 1,7% para o
país europeu em 2006.
Com agências internacionais
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