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Para Meirelles, Brasil está em "posição forte"
DANIEL BERGAMASCO
DE NOVA YORK
O presidente do Banco
Central, Henrique Meirelles,
disse ontem, após café da
manhã com investidores estrangeiros em Nova York,
que o Brasil "está numa posição forte [perante uma crise
mundial], com seus fundamentos reforçados".
"Não é que o Brasil seja
imune", disse Meirelles sobre a chance de os EUA entrarem em recessão e afetarem os mercados, mas o país
tem como "sofrer muito menos do que no passado".
Meirelles disse também
que o desempenho da economia dos EUA já não é mais
tão crucial como antes para a
prosperidade mundial.
"Apesar de ser ainda muito
importante, o grau de importância da economia americana tem diminuído."
Diante da platéia de representantes de bancos e agências de risco, Meirelles apresentou dados positivos sobre
a economia do Brasil, mas
com a ressalva de que "é preciso ter cuidado" para não repetir "erros do passado."
Entre as razões de otimismo estão a diversificação das
exportações e o aumento da
demanda interna.
As taxas de juros do Brasil
estão recuando de forma
persistente, num momento
em que o país opta por um
rápido processo de controle
inflacionário, disse o presidente do Banco Central.
"Outros países optam pela
redução de suas taxas de inflação ao longo de vários
anos, mas o Brasil optou por
um rápido programa de redução da inflação", disse
Meirelles. "Como resultado,
o ágio relacionado à inflação
está recuando de forma persistente nos últimos anos."
As taxas de juros reais, ou
aquelas corrigidas pela inflação, provavelmente ficarão
em 7,4% este mês, segundo
dados apresentados por Meirelles. A média havia sido de
8,4% em 2006 e 2007.
Com a Bloomberg
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