São Paulo, sábado, 13 de fevereiro de 2010

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Apoio europeu foi tímido, diz premiê grego

DA REDAÇÃO

Um dia depois de receber apoio público da União Europeia (ainda que sem promessa de valores), o primeiro-ministro grego, George Papandreou, disse que o bloco de 27 nações foi tímido e muito lento na hora de demonstrar apoio à Grécia na sua atual crise financeira.
Para o premiê, a demora na ajuda e as declarações conflitantes dos membros da UE tornaram as coisas ainda mais difíceis para o país.
"A Grécia não é uma potência política ou econômica para lutar essa batalha sozinha. Nos últimos meses desta crise, a UE deu o seu apoio político. Mas, na batalha contra a opinião e a psicologia do mercado, ela foi, no mínimo, tímida."
Segundo ele, nos últimos meses na UE, existiram "diversas opiniões e declarações divergentes e diferentes. Especulações sobre o nosso país que criaram a psicologia de um colapso iminente. Profecias que arriscaram se tornar autorrealizáveis".
Papandreou, que assumiu o posto em outubro, reclamou ainda de que a UE fugiu da obrigação de monitorar os dados do governo anterior -que foi acusado de falsificar estatísticas, o que fez com que a nova administração revisasse a sua previsão para o deficit no ano passado de 3,7% do PIB para 12,7%.
"Houve um esforço enorme da União Europeia em usar a Grécia para esconder sua responsabilidade. A responsabilidade da união, da Comissão Europeia e até da Eurostat [agência de estatísticas do bloco] era ser vigilante e apontar para o antigo governo a cadeia de problemas que iria ocorrer", disse o primeiro-ministro grego.
Com agências internacionais



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