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Apoio europeu foi tímido, diz premiê grego
DA REDAÇÃO
Um dia depois de receber
apoio público da União Europeia (ainda que sem promessa de valores), o primeiro-ministro grego, George
Papandreou, disse que o bloco de 27 nações foi tímido e
muito lento na hora de demonstrar apoio à Grécia na
sua atual crise financeira.
Para o premiê, a demora
na ajuda e as declarações
conflitantes dos membros da
UE tornaram as coisas ainda
mais difíceis para o país.
"A Grécia não é uma potência política ou econômica
para lutar essa batalha sozinha. Nos últimos meses desta crise, a UE deu o seu apoio
político. Mas, na batalha
contra a opinião e a psicologia do mercado, ela foi, no
mínimo, tímida."
Segundo ele, nos últimos
meses na UE, existiram "diversas opiniões e declarações
divergentes e diferentes. Especulações sobre o nosso
país que criaram a psicologia
de um colapso iminente.
Profecias que arriscaram se
tornar autorrealizáveis".
Papandreou, que assumiu
o posto em outubro, reclamou ainda de que a UE fugiu
da obrigação de monitorar os
dados do governo anterior
-que foi acusado de falsificar estatísticas, o que fez
com que a nova administração revisasse a sua previsão
para o deficit no ano passado
de 3,7% do PIB para 12,7%.
"Houve um esforço enorme da União Europeia em
usar a Grécia para esconder
sua responsabilidade. A responsabilidade da união, da
Comissão Europeia e até da
Eurostat [agência de estatísticas do bloco] era ser vigilante e apontar para o antigo
governo a cadeia de problemas que iria ocorrer", disse o
primeiro-ministro grego.
Com agências internacionais
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