São Paulo, sábado, 13 de fevereiro de 2010

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Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON - mauro.zafalon@uol.com.br

COMPETITIVO
O preço do álcool caiu pela terceira semana nas usinas paulistas. Com isso, quando as distribuidoras repassarem essa queda para os postos de abastecimento, o álcool voltará a ser competitivo em relação à gasolina, ou seja, terá um custo de 69% do derivado de petróleo.

DEMANDA MENOR
A saída de álcool das usinas foi de apenas 1,06 bilhão de litros no mês passado, 17% menos do que em 2009. Na segunda quinzena, o volume foi de 430 milhões de litros. A demanda fraca força o produtor a aceitar um preço mais baixo. O Cepea mostrou queda de 3,5% para o hidratado na semana.

E O CLIMA?
A preocupação é com o clima no início da safra, afirma Antonio de Padua Rodrigues, da Unica. Se a chuva continuar, a safra já começará com atraso.

ATRASO NO PLANTIO
Mas a chuva não atrapalha apenas a colheita. As usinas não conseguem fazer o plantio de cana e renovar os canaviais.

SEM PARADA
Enquanto algumas usinas ainda não interromperam a safra 2009/10, duas já estão indo a campo para iniciar a de 2010/11. Uma no Paraná e outra em Mato Grosso do Sul.

MAIS SUCO
A CitrusBR, que reúne os exportadores, terá convênio com a Apex-Brasil para ações de marketing internacional. O projeto, de R$ 1,3 milhão, visa estimular o consumo mundial de suco de laranja, que está caindo desde 2001.

CACAU ORGÂNICO
O cacau orgânico produzido às margens da Transamazônica estará pela primeira vez na Biofach, feira de produtos orgânicos realizada na Alemanha. O alvo é a indústria de chocolate europeia. O Pará produz 60 mil toneladas de cacau por ano (40 mil de orgânico).

APESAR DA CRISE
A Coamo obteve receitas de R$ 4,7 bilhões e sobras líquidas de R$ 289,6 milhões em 2009. O ano terminou trazendo boas perspectivas para 2010, segundo o diretor-presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini.

SALDO POSITIVO
O mercado da soja obteve o primeiro saldo semanal positivo do ano em Chicago. O contrato de março terminou em US$ 9,45 por bushel, e o de maio, em US$ 9,54. Compras técnicas, esmagamento e exportações maiores nos EUA sustentaram os preços.

APREENSIVOS
Os norte-americanos estão apreensivos porque a China voltou os olhos para a soja da América do Sul. Os EUA fecharam contratos de exportação de 313 mil toneladas na semana encerrada em 11 de fevereiro, o menor volume da temporada.


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