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OUTRO LADO
Acusados negam irregularidades, mas advogados não comentam
DA AGÊNCIA FOLHA, EM MANAUS
O advogado da DM Eletrônica
da Amazônia Ltda., Milton Rosenthal, reafirmou ontem que os
sócios e os funcionários da empresa são inocentes, mas que não
poderia comentar os detalhes da
investigação porque ela está sob
segredo de Justiça.
Em relação às apreensões de 200
t de mercadorias contrabandeadas da DM nos portos de Manaus,
Belém, Vitória e Santos, Rosenthal disse que os funcionários negaram saber de irregularidades
durante os interrogatórios. "Eles
negaram que tenham praticado
qualquer delito e vão provar isso."
Rosenthal confirmou que os sócios Isaac Sverner, José Radomysler, Daniel Lewin, David e Fisel
Perl vão depor na Justiça Federal
de São Paulo, em abril. "Ao juiz
eles vão explicar tudo, seria prematuro falar sobre essas acusações", disse o advogado.
Nos interrogatórios que aconteceram em Manaus no dia 28 de fevereiro, a coordenadora administrativa da DM, Maria Elina Fonseca da Silva, disse mantinha contato ""profissional" com a Receita.
"Mas nunca ofereci o pagamento de vantagens econômicas a servidores para liberação irregular
de mercadorias da DM", disse.
A despachante Lindomar de
Maria D'Ávila Lopes disse no interrogatório que conhecia Maristela Lopes porque a ela se reportava para tratar de assuntos da empresa. Também negou haver pagamento de propina.
O advogado de Maristela, Alberto Cabral Neto, disse que não
poderia comentar o conteúdo da
escuta telefônica e o pagamento
de propina apontado pela investigação. No interrogatório, Maristela Lopes negou o pagamento de
propina para facilitar o contrabando. Os fiscais da Receita negaram irregularidades.(KB)
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