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São Paulo, quinta-feira, 13 de março de 2003

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BALANÇA

Apetite por importados diminui; exportação cresce

Déficit comercial recua nos EUA, mas ainda é o 2º maior da história

DA REDAÇÃO

A desvalorização do dólar ante o euro e o iene já dá sinais de que impedirá que o déficit comercial norte-americano fuja do controle. Depois de ter atingido um recorde histórico em dezembro passado, o buraco nas transações do país encolheu 8,4% em janeiro.
De acordo com números divulgados ontem pelo Departamento do Comércio dos Estados Unidos, o saldo de janeiro ficou negativo em US$ 41,1 bilhões. No mês anterior, o déficit nas transações tinha sido de US$ 44,9 bilhões.
A melhora se deveu a uma queda nas importações e a um avanço nas exportações. Ainda assim, o resultado de janeiro foi o segundo pior, em termos nominais, da história do país.
"A queda é um consolo, mas pequeno", disse Ken Mayland, presidente da consultoria ClearView Economics. "O déficit ainda é enorme e representa um entrave à economia."
O aumento nos preços do petróleo e dos combustíveis impediu que houvesse uma queda mais acentuada no déficit. A persistência das elevadas cotações do óleo, especialmente em caso de guerra, deverá evitar um ajuste mais acentuado nas transações internacionais dos EUA, a despeito do enfraquecimento do dólar.
Em janeiro, as exportações avançaram 1,6%, para US$ 81,9 bilhões. As importações recuaram 2%, para US$ 123 bilhões, com quedas nas compras de artigos como carros e eletrônicos.


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