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Valorização de 0,87% leva Bolsa de SP a 3º recorde
Alta do petróleo no exterior elevou ações da Petrobras
FABRICIO VIEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL
Pela terceira vez na semana,
a Bolsa de Valores de São Paulo
bateu seu recorde de pontuação. O pregão de ontem terminou com valorização de 0,87%,
o que levou a Bovespa aos
47.346 pontos.
Como os pontos oscilam com
o sobe-e-desce das ações, pode-se dizer que nunca as companhias listadas na Bolsa valeram
tanto. No fim do pregão de
quarta, as empresas que estão
na Bolsa valiam R$ 1,67 trilhão.
A alta alcançada pelas ações
da Petrobras -a maior companhia do mercado, com valor de
mercado de cerca de R$ 217 bilhões- foi fundamental para o
resultado positivo da Bovespa.
A ação ordinária da Petrobras
subiu 1,92%, e a preferencial teve alta de 1,32%.
A elevação do preço do barril
de petróleo no mercado internacional favoreceu o desempenho das ações da Petrobras. Em
Nova York, o barril do produto
subiu 2,97%, a US$ 63,85, amparado em um relatório da
Agência Internacional de Energia que alertou para a queda
nos estoques do produto nos
países consumidores.
Na Bolsa de Nova York, as petrolíferas também reagiram
com alta em suas ações: a Exxon Mobil teve ganho de 0,81%,
e a Chevron subiu 0,79%.
O Dow Jones, principal índice do mercado acionário americano, terminou em alta de
0,55%. A Bolsa eletrônica Nasdaq, das ações de companhias
de alta tecnologia, subiu 0,85%.
Os EUA divulgaram que os
pedidos de seguro-desemprego
subiram em 19 mil na semana
passada, totalizando 342 mil,
maior nível em dois meses.
Nos pregões de quarta-feira,
as Bolsas haviam recuado, com
os investidores desanimados
com a ata da reunião do Fed (o
banco central dos EUA). Analistas entenderam que o documento do Fed diminuiu em
muito as chances de os juros
básicos americanos recuarem
nos próximos meses.
O desempenho positivo da
Bolsa no mês -valorização de
3,37%- tem sido influenciado
pela entrada de capital externo.
No mês, até o dia 9, o balanço
das operações dos estrangeiros
na Bovespa registrava saldo positivo de R$ 507,16 milhões. Em
todo o mês de março, os estrangeiros mais compraram que
venderam ações em um montante de R$ 923,43 milhões.
No mercado de câmbio, o dólar terminou o dia em queda de
0,15%, vendido a R$ 2,036.
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